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Reino Unido aplicará reforço contra Covid-19 para pessoas de 40 a 49 anos

Aprovada pelo órgão fiscalizador de vacinas do governo britânico, Inglaterra, Escócia e País de Gales são a favor da decisão anunciada nesta segunda-feira

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 15 nov 2021, 13h32 - Publicado em 15 nov 2021, 13h30
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  • Fila para vacinação contra Covid-19 no Reino Unido
    Fila para vacinação contra a Covid-19 no Reino Unido (Jane Barlow/Getty Images)

    As doses de reforço das vacinas contra a Covid-19 serão estendidas a pessoas com idade entre 40 e 49 anos no Reino Unido. A decisão aprovada pelo Comitê Conjunto de Vacinação e Imunização (JCVI) e anunciada por Wei Shen Lim, presidente do órgão de vigilância do governo britânico, nesta segunda-feira 15. Ministros na Inglaterra, Escócia e País de Gales se manifestaram a favor da resolução e declararam que estenderiam os reforços para essas faixas etárias. “Pedi ao Serviço Nacional de Saúde (NHS) que se preparasse para oferecer aos elegíveis uma vacina o mais rápido possível”, disse Sajid Javid, ministro da Saúde da Inglaterra. O governo escocês também anunciou a extensão de seu programa de vacinação.

    A mudança ocorre após a divulgação de um estudo da Agência de Segurança de Saúde do Reino Unido que mostra que as injeções complementares oferecem mais de 90% de proteção em pessoas com mais de 50 anos. A pesquisa apontou ainda que após duas semanas da aplicação, a eficácia contra a infecção sintomática era de 93,1% naqueles que tinham inicialmente recebido o imunizante da Oxford/AstraZeneca e 94 % as vacinas da Pfizer/BioNTech. “Pode ser que adultos com menos de 40 anos precisem de uma dose de reforço ou de uma terceira dose em algum momento. Não sabemos ainda se esse é o caso”, disse Lim, que acrescentou. “Estamos o tempo todo observando os dados de perto e se houver sinal suficiente para justificar uma terceira dose para esse público, certamente anunciaremos e aconselharemos para quem seja dada.”

    Na mesma linha de Lim, Jonathan Van-Tam, do corpo diretivo de médicos da Inglaterra, alertou que mesmo com a extensão dos reforços, destinados a combater a imunidade potencialmente decrescente das doses anteriores, o inverno pode ser um momento difícil para conter a Covid-19 no país. “As pessoas me perguntam sobre o Natal. É inverno e podemos esperar que os vírus respiratórios estejam por aí. Estamos particularmente preocupados que a gripe volte e se acrescente aos nossos problemas. Podemos enfrentar alguns meses turbulentos pela frente”, disse.

    Em visita a um centro de vacinas no leste de Londres, o primeiro ministro britânico Boris Johnson também advertiu sobre uma “nevasca” de infecções durante o inverno, pedindo às pessoas elegíveis que compareçam aos postos de imunização para receber o reforço. “O que certamente temos que reconhecer é que há uma tempestade de infecções em algumas partes da Europa. Você pode ver esses números aumentando muito em alguns de nossos amigos continentais”, disse o primeiro-ministro aos repórteres. “Precisamos reconhecer que existe o risco de que uma nevasca venha do leste novamente, à medida que os meses ficam mais frios.”

    As pessoas elegíveis para a dose de reforço podem tomá-la após seis meses da aplicação da segunda dose. Incluem maiores de 50 anos e qualquer pessoa mais jovem clinicamente vulnerável à Covid-19, além de profissionais de saúde e indivíduos que atuem em cuidados de pessoas sob alto risco da doença. Os ministros britânicos veem a extensão das terceiras doses como um elemento-chave para mitigar o impacto da doença durante o inverno. Segundo o Our World in Data, ligado à Universidade Oxford, 67,4% da população completou o esquema vacinal no Reino Unido. “Destas, 12 milhões de pessoas receberam a dose de reforço”, disse Oliver Dowden, co-presidente do partido conservador britânico.

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