Um caso de varíola dos macacos, zoonose silvestre que pode infectar humanos, em um paciente do Reino Unido que viajou para a Nigéria foi reportado à Organização Mundial da Saúde (OMS), informou a entidade nesta segunda-feira, 16. Segundo a OMS, o rastreamento de pessoas que tiveram contato com o indivíduo, em ambientes de saúde e no voo, começou a ser realizado no último dia 11 e será mantido por 21 dias após o último contato com o infectado, mas ninguém apresentou sintomas até o momento.
O paciente apresentou erupções na pele em 29 de abril e voltou para o Reino Unido no dia 4 de maio. Mesmo sendo um caso suspeito, ele foi separado dos demais pacientes. No dia 7, a OMS recebeu o informe. “Como o caso foi imediatamente isolado e o rastreamento de contato foi realizado, o risco de transmissão relacionada a esse caso no Reino Unido é mínimo”, disse a entidade que alertou que, “como a fonte de infecção na Nigéria não é conhecida, permanece o risco de transmissão contínua neste país”.
No último sábado, 14, a Agência de Segurança da Saúde do Reino Unido (UKHSA) informou que investiga dois casos da doença em Londres. São pessoas que moram na mesma casa e não têm ligação com a infecção ocorrida na Nigéria.
“Embora as investigações continuem em andamento para determinar a fonte de infecção, é importante enfatizar que ela não se espalha facilmente entre as pessoas e requer contato pessoal próximo com uma pessoa sintomática infectada”, informou, em comunicado, a agência.
Entre os sintomas da varíola do macaco, estão: febre, dor de cabeça, dores musculares, dores nas costas, linfonodos inchados, calafrios e exaustão. A erupção cutânea começa geralmente no rosto e, depois, se espalha para outras partes do corpo, principalmente as mãos e os pés.