Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

O que o sono tem a ver com a gordura e o coração?

Estudo mostra que uma noite mal dormida aumenta a gordura associada a doenças cardiovasculares e metabólicas

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 13 jul 2022, 17h39 - Publicado em 28 abr 2022, 17h55
  • Seguir materia Seguindo materia
  • Uma noite de sono ruim aumenta a gordura associada a doenças cardiovasculares. É o que mostra um estudo realizado por pesquisadores do Mayo Clinic nos Estados Unidos, publicado na revista científica Journal of the American College of Cardiology. Segundo a pesquisa, a falta de um sono reparador provoca um aumento de 9% na área total da gordura abdominal e de 11% na gordura visceral, motivo de preocupação para os cientistas.

    “Isso sugere que o sono inadequado é um gatilho previamente não reconhecido para a deposição de gordura visceral, e que o sono de recuperação, pelo menos a curto prazo, não reverte esse acúmulo da gordura”, diz Virend Somers, professor de medicina cardiovascular do Mayo Clinic e um dos autores principais da pesquisa, em nota. “A longo prazo, essas descobertas sugerem que o sono inadequado contribui para as epidemias de obesidade, doenças cardiovasculares e metabólicas”, afirma, sobre o acúmulo de gordura visceral, que ocorre entre os órgãos internos do abdômen e é diretamente associado ao desenvolvimento de doenças metabólicas e cardiovasculares.

    De acordo com os pesquisadores, as pessoas têm dormido menos por conta de turnos de trabalho, aparelhos eletrônicos e redes sociais, fora os problemas de sono adquiridos pelos fatores estressantes da pandemia da Covid-19 e o fato de haver uma tendência em se comer mais, já que as pessoas passam mais tempo acordadas e não compensam com exercícios físicos. “Nossos achados mostram que o sono encurtado, mesmo em indivíduos jovens, saudáveis e relativamente magros, está associado a um aumento na ingestão de calorias, o que proporciona um aumento pequeno no peso, mas um aumento significativo no acúmulo de gordura dentro da barriga”, aponta Somers.

    O estudo foi feito com doze pessoas saudáveis, divididos em grupos, que passaram por dois períodos de análise de 21 dias. Uma parte dos voluntários dormiram normalmente – cerca de nove horas – e a outra, teve o sono restrito a quatro horas diárias. Durante esse período, os cientistas observaram consumo de energia, gasto energético, peso corporal, composição do corpo, distribuição de gordura – incluindo a visceral – e biomarcadores de apetite. Durante o tempo de sono restrito, também concluíram que as pessoas consumiram 13% mais proteína e 17% mais alimentos gordurosos, em média.

    Publicidade
    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.