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O curioso caso de rebote da Covid-19 em Joe Biden

O presidente americano continua testando positivo para a doença, mesmo após tratamento com Paxlovid, antiviral da Pfizer

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 3 ago 2022, 17h06
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  • In this image released by the White House, US President Joe Biden speaks with Russian President Vladimir Putin from the presidential retreat in Camp David, Maryland, on February 12, 2022. - President Biden warned President Putin in the phone call that the US "will respond decisively and impose swift and severe costs on Russia" should it invade Ukraine. According to a readout from the White House, Biden stressed that "while the United States remains prepared to engage in diplomacy, in full coordination with our Allies and partners, we are equally prepared for other scenarios." (Photo by WHITE HOUSE / AFP) / RESTRICTED TO EDITORIAL USE - MANDATORY CREDIT "AFP PHOTO / The White House" - NO MARKETING NO ADVERTISING CAMPAIGNS - DISTRIBUTED AS A SERVICE TO CLIENTS
    Joe Biden: positivo para a Covid-19 duas vezes em um mês (The White House/AFP)

    Se tem algo que aprendemos nos últimos dois anos e meio é que a Covid-19 é uma doença estranha. Um caso curioso, porém, chamou a atenção internacional quando, na última semana, o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, voltou a testar positivo para o vírus seis dias após ser tratado com o antiviral Paxlovid.

    Em nota, a Casa Branca disse que Biden “está de volta ao isolamento, sem febre e com os pulmões limpos. Apenas tinha um pouco de ‘tosse solta’”. Anteriormente, com base em relatos em todo o país, as autoridades do governo haviam sugerido que um caso de rebote da doença nesses termos era improvável, mas os médicos de Biden continuaram monitorando sua saúde e testando-o. “Os dados clínicos mostram que a taxa de infecções de rebote é baixa e que mesmo aqueles que as sofrem geralmente ainda estão protegidos de doenças graves”, declarou Ashish Jha, coordenador de resposta à Covid da Casa Branca.

    Biden não é o único paciente de alto perfil a desenvolver um rebote da doença. O diretor do Instituto Nacional de Alergia e Doenças Infecciosas, Anthony Fauci, também experimentou um rebote da Covid-19, só que ao contrário do presidente norte-americano, seus sintomas pioraram ao retornar do tratamento com Paxlovid, fazendo com que seus médicos prescrevessem outro tipo de droga.

    Especialistas aguardam novas pesquisas sobre os casos de rebote para entender quem está em maior risco e se o tratamento padrão de cinco dias de Paxlovid deve ser prolongado como forma de evitá-lo. O que se sabe, porém, é que as pessoas podem transmitir o vírus para outras durante um rebote, outro motivo para tentar entendê-lo melhor.

    Em maio, os Centros de Controle e Prevenção de Doenças (CDC) dos Estados Unidos emitiram um alerta de saúde aos médicos sobre o potencial de rebote da Covid-19, dizendo que os voltando os sintomas, a infecção pode se desenvolver novamente em algumas pessoas, independentemente de serem vacinadas ou tratadas com medicamentos como o Paxlovid.

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    O CDC disse ainda que a maioria dos casos de rebote envolve doença leve e que o antiviral “continua sendo recomendado para tratamento em estágio inicial da Covid-19 leve a moderada, entre pessoas com alto risco de progressão para doença grave”. A Pfizer, a empresa que fabrica o Paxlovid, disse que seus estudos mostraram que os rebotes eram raros e que aconteciam tanto em pessoas que tomaram a droga quanto naquelas que tomaram a pílula placebo. Como os pesquisadores notaram o fenômeno em ambos os grupos, a empresa não acredita que esteja ligado ao medicamento.

    Autorizado em dezembro do ano passado pelo seu forte desempenho na redução do risco de Covid-19 grave, o Paxlovid – em combinação com vacinas e reforços – é considerado uma das melhores maneiras de proteger pessoas com alto risco de doenças graves. O medicamento suprime o coronavírus, bloqueando uma enzima que o ajuda a se reproduzir dentro do corpo.

    Tal como acontece com todos os antivirais, acredita-se que o tratamento funcione melhor se iniciado dentro de cinco dias após o aparecimento dos primeiros sintomas. Ensaios clínicos do Paxlovid mostraram que a droga reduziu o risco de hospitalização e morte em 88% quando administrado dentro desse período.

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