Um balanço da Câmara de Regulação do Mercado de Medicamentos (CMED), ligada à Anvisa, mostra que nos últimos 4 anos as empresas que comercializam medicamentos acima dos valores permitidos já receberam multas de 221 milhões de reais.
Segundo a CMED, entre 2016 e 2020 foram aplicadas 570 decisões administrativas condenatórias a empresas que ofertaram e ou venderam medicamentos acima do valor máximo autorizado.
Os números mostram que a pandemia de coronavírus não diminuiu a voracidade de algumas empresa ppor lucros cada vez maiores. Em 2021, até a data de de 9 de abril, foram proferidas 125 decisões administrativas condenatórias versando sobre ofertas e ou vendas por preço superior ao teto, com multas que somam 6,5 milhões de reais.
VEJA mostrou nas ultimas semanas que, entre as empresas multadas pela CMED estão a Janssen-Cilag, da Johnson & Johnson, que fabrica uma das vacinas contra Covid-19, e a Cristália, que pertence ao empresário Ogari de Castro Pacheco (DEM-TO), que é segundo suplente do líder do governo no Congresso, o senador Eduardo Gomes (MDB-TO).