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Mulher que fez novo transplante pode ser terceiro caso de cura do HIV

Método usou sangue do cordão umbilical em paciente com leucemia que vivia com o vírus desde 2013

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 fev 2022, 16h09
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  • Representação do vírus HIV, conhecido por ser altamente mutante.
    No mundo, cerca de 38 milhões de pessoas vivem com o HIV (Darwin Laganzon/Pixabay)

    Uma mulher que não teve a identidade revelada pode ser o terceiro caso no mundo de cura do HIV, vírus causador da aids, após ser submetida a um novo transplante que usou sangue do cordão umbilical. A paciente, que fez o tratamento por ter leucemia, também recebeu sangue de um parente próximo. O anúncio foi feito nesta terça-feira, 15, por pesquisadores durante a Conferência sobre Retrovírus e Infecções Oportunistas, segundo o jornal The New York Times.

    A paciente tem origem multirracial e o caso abre novas perspectivas para curar pessoas de diferentes origens raciais. Outro ponto importante é que o sangue de cordão umbilical é mais disponível do que células-tronco adultas e doador e receptor não precisam ser compatíveis.

    No caso do transplante de medula óssea, realizado com as células-tronco, o mundo acompanhou dois casos que tiveram sucesso. Timothy Brown, o “paciente de Berlim”, foi o primeiro caso de cura do HIV do mundo. Em 2007, ele recebeu um transplante de células-tronco e o doador tinha uma mutação genética que tornava as células resistentes à infecção pelo vírus. Brown morreu de leucemia em setembro de 2020. Conhecido como “paciente de Londres”, Adam Castillejo passou pelo mesmo procedimento em 2016 e, em 2019, estava curado.

    No entanto, a técnica não está disponível para todos os pacientes que vivem com o vírus – há cerca de 38 milhões de pessoas no mundo – por ser invasiva e indicada para pacientes com câncer.

    A mulher curada do vírus recebeu o diagnóstico em 2013 e fez o transplante em agosto de 2017. Ela continuou fazendo o tratamento com antirretroviral por pouco mais de três anos. Um ano e dois meses depois de ter interrompido, seus exames não apontam sinais de HIV nem de anticorpos detectáveis para o vírus.

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