O cirurgião Antonio Luiz Macedo, do Vila Nova Star, em São Paulo, médico do presidente Jair Bolsonaro, negou ter criticado as vacinas em desenvolvimento para o novo coronavírus. A afirmação foi feita após áudio que viralizou em grupos de WhatsApp, no qual ele associa a morte de um voluntário brasileiro aos testes com o imunizante da Universidade de Oxford.
Macedo confirma ser ele o autor da gravação de 5 minutos e 15 segundos, mas diz ter sido mal interpretado. “Minha crítica é para a possibilidade de uso de qualquer vacina sem a autorização da Anvisa”, afirmou a VEJA.
No áudio, ele também alfineta indiretamente o governador de São Paulo, João Doria, ao criticar a obrigatoriedade da imunização, postura defendida por Doria. “Quem tem que dar aval é o médico porque ele, sim, se baseia nos órgãos regulatórios. Os políticos não devem interferir nisso”, disse a VEJA.
Em relação à associação da morte do brasileiro que participava da pesquisa com o imunizante, ele afirmou: “Não sou especialista no assunto, mas sei que os trabalhos têm de ser feitos com seriedade. Eu sei que ele faleceu com 28 anos de Covid-19”.