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João Doria comemora aprovação da CoronaVac para crianças de 6 a 17 anos

Governador esteve na Escola Estadual Brigadeiro Faria Lima para detalhar calendário infantil: "São Paulo vai vacinar todas as crianças em três semanas"

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 20 jan 2022, 15h25 - Publicado em 20 jan 2022, 15h25
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  • Joao Doria
     (divulgação/Divulgação)

    O governador de São Paulo, João Doria, comemorou a aprovação para uso emergencial da vacina CoronaVac, produzida pelo Instituto Butantan em parceria com a farmacêutica chinesa Sinovac, em crianças e adolescentes de 6 a 17 anos, nesta quinta-feira, 20, pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa). “Fiquei emocionado ao assistir os votos dos diretores da Anvisa com seus respaldos e justificativas para a aprovação da vacina. Não é só pela vacina, mas pela postura em defesa da ciência, da saúde e da vida”, disse Doria, em entrevista coletiva na Escola Estadual Brigadeiro Faria Lima, na capital, uma das 274 escolas da rede pública estadual que servirá de ponto para a imunização de crianças no estado. “São 5.300 postos de vacinação, além das escolas estaduais.  Ou seja, cerca de 5.500 pontos vacinando as crianças. Aqui não postergamos, não duvidamos. Nós apoiamos, acreditamos e vacinamos. Aqui não é a terra da cloroquina, aqui é a terra da vacina que protege a vida”, completou o governador, que acompanhou as primeiras aplicações infantis da CoronaVac. O primeiro a receber o imunizante foi Caetano de Jesus Martins Moreira , de 9 anos.

    De acordo com o governador, com a liberaçao da CoronaVac, o governo paulista vai garantir a vacinação de todas as 4,3 milhões de crianças de São Paulo no prazo de três semanas, nos 645 minicípios do estado. “Vamos aplicar a primeira dose em todas elas. São Paulo começa imediatamente a imunização com a CoronaVac e a vacina da Pfizer”, declarou Doria. Até dia 30 de janeiro serão vacinadas as crianças de 9 a 11 anos. “Nossa intenção é acelerar a vacinação antes do início da volta às aulas”, completou. Até o dia 10 de fevereiro, 850 mil crianças com comorbidades e deficiências, além de indígenas e quilombolas de 5 a 11 anos podem receber a primeira dose da vacina contra a Covid-19. Estima-se que até a primeira quinzena de fevereiro, todas as  crianças dessa faixa etária no estado recebam a primeira dose, com 250 mil aplicações diárias.

    Segundo o presidente do Instituto Butantan, Dimas Covas, a instituição já possui 15 milhões de doses pediátricas, sendo 8 milhões já reservadas para o estado de São Paulo. “A CoronaVac é altamente segura e eficaz para essa população, protegendo mais de 90% de hospitalizações”, declarou. As outras 7 milhões de doses serão oferecidas ao Ministério da Saúde e a Estados e Prefeituras que tiverem interesse no imunizante do Instituto Butantan.

    Durante a votação da Anvisa, porém, o diretor-presidente da agência reguladora, Antonio Barra Torres, lembrou que a incorporação do imunizante ao Programa Nacional de Imunizações (PNI) depende de decisão do Ministério da Saúde. Em comunicado, o Instituto Butantan afirmou que a vacina é a mais utilizada no mundo e se mostrou um segura para o público infantil. “A CoronaVac é cientificamente comprovada como a vacina mais segura e com menos efeitos adversos, além de ser a vacina mais utilizada em todo o mundo, com mais de 211 milhões de doses administradas no público infantil e juvenil, de 3 a 17 anos, somente na China”.

    A CoronaVac recebeu autorização para uso emergencial em adultos maiores de 18 anos em 17 de janeiro de 2021, quando a enfermeira Mônica Calazans recebeu a primeira dose do imunizante, sendo a primeira brasileira vacinada contra a Covid-19.

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    Vacinação infantil

    A agência liberou a vacina pediátrica da Pfizer para crianças de 5 a 11 anos em 16 de dezembro de 2021. Mas a campanha de imunização desse público sofreu vários entraves por conta de barreiras impostas pelo governo federal, encabeçadas pelo presidente Jair Bolsonaro, que se mostra contrário à vacinação infantil.

    O Ministério da Saúde anunciou que as crianças de 5 a 11 anos seriam vacinadas contra a Covid-19, apenas após uma consulta pública e uma audiência pública, realizadas em janeiro. As primeiras doses da vacina pediátrica da Pfizer chegaram ao Brasil no dia 13 de janeiro e, no dia seguinte, o menino indígena Davi Seremramiwe Xavante foi a primeira criança a ser vacinada contra a doença no país.

    O Brasil tem uma população pediátrica de 20 milhões de pessoas e o contrato do Ministério da Saúde com a farmacêutica Pfizer prevê a entrega de 20 milhões de doses até março deste ano. Outras 10 milhões de doses são negociadas para aplicação da segunda dose que será realizada com um intervalo de oito semanas.

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    Os estados têm reclamado da quantidade de vacinas recebidas nas primeiras remessas, que são insuficientes para a rápida imunização das crianças com comorbidades, primeiro grupo que está sendo vacinado. O governador João Doria classificou o repasse como “ínfimo” e destacou nesta quarta-feira, 19, que o índice de internação em UTI de crianças e adolescentes aumentou 61,3% nos últimos dois meses.

     

     

     

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