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Governo altera critérios para doação de sangue e transplante

Devido ao recente surto de febre amarela, Anvisa e Ministério da Saúde substituem normas clínicas para triagem de candidatos e seleção de doadores

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 19h14 - Publicado em 3 mar 2017, 18h38
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  • Desde 1983, por causa do início da epidemia da aids, era proibido nos Estados Unidos pessoas que tiveram relação com pessoas do mesmo sexo de fazerem a doação
    Desde 1983, por causa do início da epidemia da aids, era proibido nos Estados Unidos pessoas que tiveram relação com pessoas do mesmo sexo de fazerem a doação (Ricardo Toscani/VEJA/VEJA)

    Em razão dos recentes casos de febre amarela silvestre registrados, na quinta-feira, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) e o Ministério da Saúde (MS) emitiram notas técnicas sobre o risco de transmissão por meio de doação de sangue e órgãos com o objetivo de prevenir novos casos da doença.

    Segundo os novos critérios, pessoas vacinados  devem aguardar, no mínimo, quatro semanas para doar sangue a contar da data de vacinação. Já quem contraiu a doença, não poderá fazer nenhuma doação por seis meses após a recuperação completa. A medida foi tomada considerando a existência de relatos que observaram a transmissão da doença por transfusão a partir de pessoas vacinadas.

    Transplantes

    Para possíveis doadores de órgãos, as restrições são diferentes. Durante a entrevista de história clínica dos candidatos, será preciso informar a possível presença de indicativos e sintomas de febre amarela. Candidatos à doação de órgãos que foram infectados serão considerados inaptos por um período de trinta dias após a recuperação, enquanto possíveis doadores de tecidos ficarão excluídos por seis meses. Potenciais doadores, tanto de órgãos quanto de tecidos, que foram vacinados recentemente precisarão esperar quatro semanas para realizar o procedimento.

    Para pacientes em busca de transplantes, a vacina é recomendada, mas precisarão ficar até quatro meses afastados da lista de espera.

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    Municípios com casos de febre amarela

    Medidas mais rigorosas são impostas a moradores e pessoas, vacinadas ou não, que tenham viajado para áreas rurais, silvestres ou de mata dos municípios com casos suspeitos ou confirmados. Moradores que não comprovarem a vacina não poderão doar sangue. Já os viajantes ficarão inaptos por trinta dias após o retorno da área de risco. A lista de municípios com casos suspeitos ou confirmados encontra-se na página da Secretaria de Vigilância em Saúde do Ministério da Saúde.

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