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FDA aprova primeira vacina contra chikungunya nos EUA

Imunizante de dose única é indicado para maiores de 18 anos e deve chegar ao Brasil em 2024 por meio do Instituto Butantan

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 10 nov 2023, 11h38 - Publicado em 10 nov 2023, 10h53
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  • Nesta sexta-feira 10, a Food and Drug Administration (FDA), agência regulatória dos Estados Unidos, aprovou a primeira vacina contra chikungunya. Trata-se da Ixchiq, imunizante de dose única e vírus atenuado, fabricado pelo grupo austríaco Vanlneva – parceiro do Instituto Butantan no Brasil, que deve pedir aprovação da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) no primeiro semestre de 2024.

    É indicado para pessoas maiores de 18 anos, que vivam em regiões que possuem maior exposição ao vírus da doença, transmitido pela picada da fêmea do mosquito Aedes aegypti, tal como o vírus da dengue e da zika.

    Pelo clima tropical, o Brasil está entre os países com maior incidência de chikungunya, em especial, no começo do ano, época mais chuvosa. Há dez anos atrás, quando surgiu no país, chegou a afetar 60% dos municípios brasileiros. Atualmente, são registrados mais de 1,1 milhão de casos com 909 mortes, de acordo com o Ministério da Saúde, sendo 53 mil casos só no primeiro semestre desse ano, um aumento de 98% em relação ao mesmo período do ano passado.

    Testes de eficácia e segurança

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    Antes da aprovação, a eficácia e segurança da Ixchiq foi testada por meio de dois estudos clínicos envolvendo cerca de 3.500 participantes com 18 anos ou mais, que receberam uma dose única do imunizante. Em um deles, realizado nos Estados Unidos, a vacina produziu resposta imune em 266 participantes.

    A autorização da FDA foi feita por meio de aprovação acelerada, em que a agência regulatória americana aprova medicamentos ou vacinas que tenham um nível razoável de segurança e eficácia clínica para doenças graves ou que promovam risco de vida. O estudo sobre efeitos adversos, de acordo com a agência, será feito após a comercialização e administração da vacina para a chikungunya, doença que causa febre, dores fortes nas articulações, nas costas e no corpo, dores de cabeça, náuseas e vômitos, dor atrás dos olhos, calafrios e manchas avermelhadas pela pele.

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