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Entidades médicas alertam para o impacto das manifestações na saúde

Segundo ABRAMED e ABCDT, instituições e pacientes sofrem com a falta de insumos e medicamentos devido a paralisação dos caminhoneiros

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 nov 2022, 16h27 - Publicado em 1 nov 2022, 16h24
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  • Members of the Federal Highway Police remain on the side of the road as supporters of President Jair Bolsonaro, mainly truck drivers, block BR-101 highway in Palhoca, in the metropolitan region of Florianopolis, Santa Catarina State, Brazil, on October 31, 2022, as an apparent protest over Bolsonaro's defeat in the presidential run-off election. - The transition period got off to a tense start as truckers and demonstrators blocked several highways across Brazil on Monday in an apparent protest over the electoral defeat of Bolsonaro to leftist Luiz Inacio Lula da Silva, burning tyres and parking vehicles in the middle of the road to halt traffic. (Photo by Anderson Coelho / AFP)
    ALERTA Estradas paradas: Preocupação com pacientes que precisam de insumos e medicamentos para sobreviver (Anderson Coelho/AFP)

    A Associação Brasileira de Medicina Diagnóstica (ABRAMED) soltou um comunicado nesta terça-feira 1, relatando que os setores de saúde já sentem os impactos do prolongamento das dificuldades logísticas que se apresentam neste momento no Brasil por conta das manifestações dos caminhoneiros.

    Segundo a entidade, os laboratórios de medicina diagnóstica de todas as regiões brasileiras sofrem com o abastecimento de insumos, como reagentes e contrastes, e até de amostras coletadas de pacientes para processamento de exames. “Traz risco relevante aos cuidados fundamentais de pacientes portadores de doenças que necessitam de intervenção imediata e contínua”, diz a ABRAMED, enfatizando o caráter emergencial de se resolver a situação.

    A Associação Brasileira de Centros de Diálise e Transplante (ABCDT) também emitiu uma nota em que faz um alerta sobre pacientes que não conseguiram chegar nas clínicas localizadas em cidades mais distantes de onde moram para realizar a diálise. De acordo com a entidade, cerca de 150 mil pessoas realizam o procedimento ao menos três vezes por semana para sobreviver.

    “Para ter uma melhor dimensão do problema, são diversos materiais e medicamentos que são imprescindíveis para a realização de uma sessão de diálise. A falta de um desses itens, por menor que pareça, impede a realização do procedimento e o paciente renal é quem sofre, pois ele precisa de diálise para viver. É preciso que as autoridades deem uma atenção especial para esta situação o quanto antes”, declarou Leonardo Barberes, vice-presidente da ABCDT. “Por isso, a ABCDT faz um apelo à organização do movimento para que considerem a fragilidade do setor e para que o tratem de maneira especial, permitindo que os caminhões que transportam insumos e medicamentos passem pelas barreiras e cheguem às clínicas o quanto antes. Nossa questão não é política, tratamos de vidas”, completa.

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    Em algumas clínicas, estoques de insumos e medicamentos para realizar o tratamento de doentes renais já começa a ficar em estágio crítico por conta do bloqueio das estradas. Este já é o segundo dia da paralisação e, com o atraso nas entregas dos materiais, os pacientes renais crônicos podem ficar sem o tratamento que lhes garante a vida.

     

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