O governador João Doria anunciou em coletiva de imprensa nesta segunda-feira, 23, que o Estado terá ferramentas para realizar até 2.000 testes diários de Covid-19.
A rede responsável pela análise terá laboratórios ligados à Universidade de São Paulo (USP) e aos Institutos Adolfo Lutz e Butantan. O início da série de testes se dará na próxima quarta-feira 25, inicialmente com 1.000 exames por dia, e sendo gradativamente ampliada até atingir os 2.000.
ASSINE VEJA
Clique e AssineA capital paulista ainda terá uma rede de triagem de suspeitos de Covid-19 em cinco hospitais: o Instituto de Infectologia Emilio Ribas, Hospital Mandaqui, Hospital Geral de Vila Penteado, Hospital Ipiranga e o Hospital Geral de Guaianases.
Segurança e funcionamento de serviços
O governo paulista anunciou que a partir de quarta-feira 25 policiais militares e bombeiros fardados terão acesso gratuito ao transporte público. A decisão vale para todos os modais (trem, metrô, ônibus), municipais e intermunicipais. A validade é para todos os 644 municípios do Estado de São Paulo.
Todas as fábricas do Estado não serão afetadas pelas medidas de distanciamento social e devem continuar operando com cuidados sanitários, e os gestores devem seguir normas de segurança que vão de acordo com a prevenção da transmissão de Covid-19. “Se as fábricas pararem teremos um colapso de atendimento”, disse Doria. A orientação vale para todos os tipos de artigos.
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Decisão parecida atinge o setor de construção civil, que não será paralisado, assim como as oficinas mecânicas e borracharias, que devem seguir funcionando.
Doria ainda disse que participou de uma reunião com 132 empresários que gerou uma doação 96 milhões de reais por meio de 28 empresas. “Foi obtido por meio de 90 minutos de reunião eletrônica”, disse. As doações são em equipamentos em suplementos para o sistema hospitalar, sistemas de saúde e segurança.