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Descoberta brasileira pode acelerar tratamentos para evitar o Alzheimer

Pesquisadoras encontraram proteína associada ao envelhecimento do cérebro que pode ajudar na criação de medicamentos contra as demências

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 14 fev 2022, 18h05 - Publicado em 1 fev 2022, 21h03

Uma pesquisa internacional, comandada por neurocientistas brasileiras, descobriu uma proteína no cérebro humano, que conforme envelhecemos, diminui nas células nervosas. Trata-se da lamina-B1, um marcador de envelhecimento, que segundo o estudo publicado na revista científica Aging Cell, pode ajudar os cientistas a entenderem melhor os problemas cognitivos cerebrais e, no futuro, criar tratamentos para evitar demências como o mal de Alzheimer.

“Nosso objetivo foi identificar indicadores de mudanças que podem levar à perda de função e, por fim, em alguns casos, à demência. A novidade de nosso trabalho foi encontrar um marcador que identifica as células envelhecidas no cérebro”, explica Flavia Alcântara Gomes, coordenadora do estudo feito no Instituto de Ciências Biomédicas da Universidade Federal do Rio de Janeiro (ICB/UFRJ).

A princípio, os pesquisadores operaram com roedores e 16 amostras cerebrais post mortem de bancos de encéfalos da Universidade de São Paulo (USP), para analisar as transformações nos astrócitos, células nervosas que auxiliam no controle de funcionamento dos neurônios. Uma das funções da lamina-B1 é justamente ajudar a mater a integridade dessas células que se param de funcionar, afetam diretamente os neurônios, causando os distúrbios cognitivos. “A novidade desse estudo é revelar que a lamina-B1 é um indicador de que os astrócitos estão envelhecidos”, afirma Flávia.

De acordo com Isadora Matias, primeira autora do estudo, eliminar os astrócitos envelhecidos já é uma estratégia pensada para enfrentar os déficits cognitivos. Os riscos, porém, são grandes. “O pulo do gato será interromper ou até mesmo reverter o envelhecimento dos astrócitos, normalizando a concentração de lamina-B1. Mas isso depende de mais estudos”, diz Isadora. “Mas será muito importante usar o que aprendemos com essa proteína capaz de dar o sinal de alerta de envelhecimento precoce”, completa.

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