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Covid longa mantém 4 milhões de desempregados nos EUA

Cerca de 16 milhões de americanos em idade ativa sofrem de sequelas da doença. No Brasil, o número de desempregados ultrapassou os 15,2 milhões na pandemia

Por Diego Alejandro
14 set 2022, 19h01
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  • coronavírus
    Covid longa: sintomas da doença em um longo período de tempo (Divulgação/Reprodução)

    Cerca de 16 milhões de americanos em idade ativa (de 18 a 65 anos) sofrem de sequelas da Covid-19 – 8% do total. Desses, de 2 a 4 milhões estão desempregados. Os dados alarmantes são de junho deste ano e vêm do Household Pulse Survey (HPS), do Departamento do Censo dos Estados Unidos.

    O relatório usa novos dados para avaliar o impacto no mercado de trabalho e o ônus econômico causado pela doença e conclui que o custo anual desses salários perdidos é de cerca de US$ 170 bilhões por ano (podendo chegar a US$ 230 bilhões).

    As informações estão de acordo com as publicadas em janeiro deste ano, pela instituição sem fins monetários Brookings Metro, que avaliou o impacto da Covid longa no mercado de trabalho. Os dados sobre a prevalência da doença eram limitados, então o relatório usou vários estudos para fazer uma estimativa conservadora: 1,6 milhão de trabalhadores equivalentes em tempo integral podem estar desempregados devido à Covid longa, ou seja, com 10,6 milhões de empregos não preenchidos na época, a condição potencialmente respondeu por 15% da escassez de mão de obra.

    Esses impactos podem piorar com o tempo se os EUA não tomarem as medidas políticas necessárias. Com isso em mente, o Brookings cita cinco medidas para mitigar os efeitos da crise: melhores opções de prevenção e tratamento da Covid-19, (citando até vacinas nasais), licença médica remunerada ampliada, acomodações aprimoradas do empregador, acesso mais amplo ao seguro de invalidez e melhora na coleta de dados.

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    Brasil

    Uma revisão feita pelo IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística) em 2021 mostrou que o número de desempregados na pandemia ultrapassou os 15,2 milhões no primeiro trimestre daquele ano. Uma taxa de 14,9%, superior aos 14,7% divulgados, equivalente a uma diferença de 452 mil pessoas. Apesar de o Brasil apresentar recuperação no número de desocupados, os dados estão atrelados a uma maior informalidade e ao aumento de trabalhadores sem carteira assinada, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad).

    Os dados levam a crer numa melhora na retomada do mercado de trabalho, que vem apresentando recuo na taxa de desemprego, estando agora em 9,3%. Mas a informalidade é crescente: aumentou 2,6% em 2021, de 38% para 40,6%, e de 0,6% em relação ao trimestre anterior, quando registrava 40%.

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    Abaixo, os números da vacinação no Brasil:

     

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