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Covid-19: Produção de vacinas atinge marco de 1,5 bilhão de doses por mês

Levantamento recente mostrou que a CoronaVac é o imunizante contra o novo coronavírus mais produzido no mundo

Por Giulia Vidale Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 15 set 2021, 18h55
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  • Butantan
    A CoronaVac, vacina desenvolvida pela Sinovac e produzida no Brasil pelo Instituto Butantan, responde por 25,7% do total, ou 1,71 bilhão, de doses já produzidas. (Alexandre Schneider/Getty Images)

    Há um ano, o mundo sofria com a pandemia de coronavírus e depositava suas esperanças na aprovação de pelo menos uma vacina contra a doença. Atualmente, 18 vacinas já estão em uso no mundo, com mais de 5,7 bilhões de doses aplicadas, segundo dados da Bloomberg. Outras 284 opções estão em desenvolvimento, de acordo com informações da Organização Mundial da Saúde (OMS).

    Um levantamento realizado recentemente pela Airfinity, empresa de informação e análise britânica, divulgado pela Federação Internacional de Fabricantes e Associações Farmacêuticas (IFPMA, na sigla em inglês), mostrou que atualmente, são produzidas 1,5 bilhão de doses de vacinas contra a Covid-19 por mês. A expectativa é que esse número aumente ainda mais. Certamente, nem as pessoas mais otimistas imaginavam um cenário tão promissor. 

    Até momento 6,64 bilhões de vacinas foram fabricadas. Cinco imunizantes respondem por 94,5% desse total. São eles: CoronaVac (1,71 bilhão de doses ou 25,7% do total), Pfizer-BioNTech (1,41 bilhão de doses – 21,2%), a também chinesa Sinopharm (1,39 bilhão de doses – 20,9%), Oxford-AstraZeneca (1,29 bilhão de doses – 19,5 %) e na quinta posição a vacina da Moderna (470,3 milhões de doses – 7 %). A previsão é que até o fim de setembro, a produção mundial acumulada desde janeiro deverá ultrapassar a marca de 7,5 bilhões de doses.

    A Airfinity estima que são necessárias 11,3 bilhões de doses para vacinar toda a população mundial, o que poderia ser alcançado até junho de 2022, se houver uma distribuição igualitária. O que está longe da realidade. Segundo levantamento da Bloomberg, doses suficientes já foram administradas para imunizar totalmente 37,7% da população global. Mas os habitantes de países e regiões com as rendas mais altas estão sendo vacinados mais de 20 vezes mais rápido do que aqueles com rendas mais baixa.

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    Para fator de comparação, Portugal já imunizou totalmente 80,32% da população. Israel já está aplicando a dose de reforço em pessoas com menos de 30 anos. Por outro lado, a República Democrática do Congo e o Iêmen imunizaram menos de 0,1% de seus habitantes.

    O relatório da  Airfinity concluiu que há, atualmente, 500 milhões de doses de vacina em estoque de vacinas em países desenvolvidos, como EUA, Reino Unido, União Europeia, Canadá e Japão. Destas, apenas 140 milhões foram reservadas para doações. Até o fim do ano, estima-se que “sobrarão” 1,2 bilhão de doses. Segundo a empresa, se os integrantes do G7, grupo dos países mais industrializados do mundo, vacinarem adolescentes e adultos e aplicarem doses de reforço na população de risco, ainda haverá doses sobrando. Entretanto, a maior parte dessas doses excedentes não está programada para doação.

    O objetivo do estudo foi estimar qual seria a produção total de vacinas contra a Covid em 2021. A análise foi feita observando a produção das fábricas de vacinas em uma base diária e semanal.

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    O Brasil é o quarto país no ranking da Bloomberg de países com mais de doses aplicadas, com 216,6 milhões de injeções administradas. Destas, 44,6% de Oxford-AstraZeneca, 33,4% são da CoronaVac, 19,8% da Pfizer–BioNTech e 2,2% da Janssen. Nesta quarta-feira, 15, o país alcançou 68,8% da população vacinada com ao menos uma dose. Destas, 36,5 completaram o esquema de imunização.

    Confira o avanço da vacinação no Brasil:

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