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Coronavírus não é sexualmente transmissível, diz estudo

Vale lembrar, entretanto, que o contato íntimo ainda aumenta o risco de infecção por meio da tosse, espirros e beijos

Por Da redação
Atualizado em 28 abr 2020, 19h12 - Publicado em 28 abr 2020, 18h59
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  • O coronavírus mudou tudo, inclusive a forma como nos relacionamos. De acordo com a revista SAÚDE, a infecção é transmitida por gotículas de saliva, espirros, acessos de tosse, contato próximo e superfícies contaminadas. Por isso abraços, beijos e apertos de mão, por exemplo, não são mais recomendados. Mas e o sexo? De acordo com um novo estudo, publicado na revista Fertility and Sterility, a relação sexual pode ser segura.

    Pesquisadores analisaram amostras de sêmen de 34 chineses cerca de um mês após serem diagnosticados com casos leves e moderados de Covid-19, doença causada pelo novo coronavírus. Os testes de laboratório não detectaram o coronavírus em nenhuma das amostras de sêmen e não havia evidências do vírus nos testículos, o que sugere que as chances de transmissão sexual do coronavírus são remotas.

    Entretanto, os pesquisadores ressaltam que esse é um estudo preliminar. Portanto, seus resultados não são suficientes para descartar completamente a possibilidade. Além do pequeno número de pacientes, o fato de nenhum dos participantes ter a forma grave da doença é uma limitação.

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    “Pode ser que um homem gravemente doente com Covid-19 possa ter uma carga viral mais alta, o que poderia levar a uma maior probabilidade de infectar o sêmen. Nós simplesmente não temos a resposta para isso agora […] Mas saber que não encontramos esse tipo de atividade entre os pacientes deste estudo que estavam se recuperando de formas leves a moderadas da doença é tranquilizador”, disse o coautor James Hotaling, professor associado de urologia especializado em fertilidade masculina na Universidade de Utah Health, nos Estados Unidos, ao site especializado Web MD.

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    Vale ressaltar que os resultados não liberam a prática sexual durante a quarentena ou o isolamento porque o contato íntimo ainda aumenta o risco de infecção através da tosse, espirros e beijos. Por isso, continuam valendo as seguintes recomendações: parceiros sexuais que vivem na mesma casa podem ter relações se as pessoas envolvidas sentirem-se bem de saúde e não apresentarem sintomas característicos da infecção por Covid-19.

    Parceiros que vivem em outras casas, com outras pessoas, deve esperar a epidemia passar para retomar a essas atividades. O mesmo vale para sexo com desconhecidos. Afinal, trazer estranhos para dentro de casa é arriscado devido à possibilidade de contaminação. Para aliviar o desejo, o stress e a energia acumulados, a recomendação é estimular-se sozinho. Veja aqui outras dicas para passar por esse período de forma segura.

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