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Coronavírus: Brasil registra 1.473 mortes em 24h e passa a Itália no total

Em número de óbitos, o país está atrás apenas dos Estados Unidos, com 107.474, e do Reino Unido, com 39.987

Por Da Redação Atualizado em 4 jun 2020, 22h29 - Publicado em 4 jun 2020, 22h08
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  • Manaus 07/05/2020 - Cenas no cemitério municipal de Manus-AM. Foto Jonne Roriz/Veja (Jonne Roriz/VEJA)

    Ministério da Saúde atualizou na noite desta quinta-feira, 4, o número de casos e mortes por Covid-19. De acordo com o levantamento das secretarias regionais, foram registrados nas últimas 24 horas 30.925 casos e 1.473 mortes em decorrência do novo coronavírus.  Os dados apontam, pelo terceiro dia consecutivo, o maior número contabilizado no período. O índice supera a alta desta quarta, quando foram registrados 1.349 óbitos. Já o número de novos diagnósticos é o segundo maior no período de 24 horas já contabilizado, perdendo apenas para o dia 30 de maio, quando o governo anunciou 33.274.

    No total, são 34.021 óbitos acumulados e 614.941 diagnósticos positivos no país desde o início da pandemia. Com esses números, o Brasil ultrapassou a Itália em mortes e é o terceiro país com maior número de vítimas no mundo, atrás apenas dos Estados Unidos, com 107.474, e do Reino Unido, com 39.987, de acordo com os dados da Universidade Johns Hopkins.

    Há ainda 254.963 pacientes recuperados e 325.957 casos em acompanhamento. Óbitos suspeitos somam 4.159 ocorrências.

    A divulgação dos dados tem ocorrido cada dia mais tarde. Na gestão de Luiz Henrique Mandetta, ainda no começo da pandemia, o balanço era apresentado diariamente em entrevista à imprensa às 17h. Quando Nelson Teich assumiu, no começo de maio, os dados passaram a ser divulgados depois das 19h. Na quarta, 3, data com o maior número de mortes confirmadas em 24 horas, 1.349 no total, a equipe do Ministério da Saúde informou que o dado sairia apenas às 22h por problemas técnicos. O mesmo ocorreu nesta quinta, sem nenhuma explicação oficial para o atraso.

    A estimativa do governo federal é que o Brasil já tenha realizado 1.085.891 exames RT-PCR (o mais confiável). Há ainda o montante de 800.000 testes rápidos (os que detectam anticorpos, com maior taxa de erro) realizados pelas secretarias de Saúde.

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    São 4.178 municípios brasileiros com casos detectados de Covid-19, trata-se de um percentual de 75% das cidades de todo o país.

    Novo programa

    Ministério da Saúde também anunciou um programa para ampliar o acesso à atenção primeira de saúde. Ou seja, acesso aos primeiros atendimentos aos que apresentam sintomas ainda leves da doença, a exemplo de febretosse dor no corpo. Na proposta divulgada pela pasta, são 5.570 municípios que receberão orçamento para montar um centro de atendimento para o enfrentamento à Covid-19. Está estimado o investimento de 896,6 milhões de reais no serviço.

    Já os chamados centro comunitários de referência para enfrentamento à Covid-19, a segunda parte do projeto, é para regiões onde há pelo menos 4.000 pessoas morando em favelas e outras moradias subnormais. Neste grupo, 176 municípios dividirão o investimento de de 215,3 milhões de reais.

    As duas ações devem ocupar equipamentos regionais já disponíveis: caso de centro comunitário e de saúde.

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    Previsões para os estados

    A pasta da saúde reconhece que a pandemia ainda está em fase de aceleração em todo o país, ainda que alguns estados apresentem percentuais que indiquem possíveis desacelerações mais à frente.

    Por meio de dados obtidos nas últimas semanas, apontado durante a coletiva de imprensa que a região metropolitana da Grande Vitória, no Espírito Santo, apresentou uma tendência à estabilização de casos novos da doença na última semana. O mesmo deve ser acompanhado no estado do Ceará, que ainda apresentou uma queda no número de óbitos nas últimas semanas epidemiológicas. Também teve redução no número de óbitos o Amazonas, mas os novos casos ainda estão em curva ascendente.

    Outras medidas estatísticas ainda apontam que Piaui, Rio de Janeiro, Pernambuco, são alguns estados que podem apresentar redução e internações por Síndrome Respiratória Aguda Grave nas próximas semanas. Essas internações são um “termômetro” para saber como está a prevalência de Covid-19 nas regiões — uma vez que nem todos os doentes com o novo coronavírus são diagnosticados.

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