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Com aumento de mortes pela Covid-19 no Brasil, Lula apela por vacinação

OMS divulga crescimento de 113% em óbitos no país. Presidente eleito chama a atenção para a proximidade de festas de fim de ano e imunização de crianças

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 1 dez 2022, 14h01 - Publicado em 1 dez 2022, 13h55
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  • VITÓRIA - Vacinação no Rio: imunizantes contra a Covid-19 foram aceitos pela população apesar de pregação negacionista -
    VACINAÇÃO: única alternativa para conter a disseminação do coronavírus e suas variantes (André Coelho/EFE)

    Nesta quarta-feira 30, a Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou dados que apontam para um crescimento de 113% na taxa de mortes pela Covid-19 no Brasil, comparado a uma semana atrás. Assim, o país volta para a lista das cinco nações mais afetadas pelo coronavírus no mundo, ocupando a terceira posição, perdendo apenas para os Estados Unidos, que está em primeiro lugar, e registrou aumento de 16% em mortes e o Japão, segundo colocado, com alta de 42%.

    Em casos de infecções por Covid-19, os índices também mostram que a pandemia ainda não acabou: nesta semana, foram 150 mil novos diagnósticos positivos, com aumento 64% no Brasil, enquanto o mundo registrou alta de 2%, para um total de 2,6 milhões de novos casos. Assim, o país também retorna a uma posição de destaque em novos casos, ficando em segundo lugar, atrás dos Estados Unidos, com quase 300 mil diagnósticos positivos.

    Com esses aumentos em uma semana, o presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva fez um apelo pela vacinação em postagem no Twitter. “As festas de fim de ano estão chegando. Quase 70 milhões ainda não tomaram a dose de reforço. Podemos perder vacinas em 2023 por falta de campanhas de incentivo do atual governo. Peço que se vacinem e atualizem o calendário de vacinas das crianças. Vamos proteger quem amamos”, escreveu.

    Ao contrário da ciência, porém, o governo Bolsonaro cria dificuldades para o acesso às vacinas. Além do problema de distribuição dos imunizantes, o Ministério da Saúde só aconselha crianças menores de 3 anos se vacinem em caso de comorbidades. Mesmo a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) autorizando a aplicação da CoronaVac e da Comirnaty, da Pfizer, para essa faixa etária, dados do próprio MS atestam que somente 5,5% das crianças com menos de 3 anos tomaram as duas doses da vacina.

    E assim, o coronavírus e suas variantes mais contagiosas – o Brasil registra ao menos quatro subvariantes de preocupação da ômicron – continuam avançando e ganhando força no país. Mesmo a vacina não impedindo a transmissão, é a melhor alternativa de resistência contra o vírus e o desenvolvimento de doença grave da doença.

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