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Mães vacinadas passam mais anticorpos contra a Covid-19 para os bebês

98% dos recém-nascidos de mulheres imunizadas apresentam níveis de imunoglobulina G (IgG). Em mães não vacinadas e que foram infectadas, são apenas 8%

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 8 fev 2022, 16h17 - Publicado em 8 fev 2022, 15h51

Um estudo do Massachusetts General Hospital (MGH), nos Estados Unidos, mostrou que a vacinação durante a gravidez produz níveis de anticorpos mais duradouros em bebês, quando comparados a nascidos de mães não vacinadas e infectadas com Covid-19. Publicado no The Journal of the American Medical Association (JAMA), a pesquisa incluiu grávidas vacinadas com duas doses de imunizantes de mRNA ou infectadas com 20 a 32 semanas de gestação, quando a transferência de anticorpos por meio da placenta atinge seu auge.

Os níveis de anticorpos foram maiores no sangue do cordão umbilical no parto das mães vacinadas do que nas participantes infectadas. Após dois meses, 98% dos bebês nascidos de mães imunizadas apresentavam níveis detectáveis ​​da imunoglobulina protetora G (IgG), o anticorpo mais comum encontrado no sangue. Aos seis meses, esse número estava em 57%, comparado com apenas 8% nascidos de mães infectadas. “Embora ainda não esteja claro o quão alto os níveis precisam ser para proteger completamente um bebê da Covid-19, sabemos que os níveis de IgG anti-pico se correlacionam com a proteção contra doenças graves”, diz Andrea Edlow, especialista em Medicina Materno-Fetal no MGH, diretora do Edlow Lab no Vincent Center for Reproductive Biology e co-autora da publicação. “A durabilidade da resposta de anticorpos mostra que a vacinação não apenas fornece proteção duradoura para as mães, mas também anticorpos que persistem na maioria dos bebês até pelo menos seis meses de idade. Esperamos que essas descobertas tragam mais incentivos para que as grávidas sejam vacinadas, especialmente com o surgimento de novas variantes preocupantes, como o ômicron”, acrescenta.

Os autores, porém, observam limitações em sua pesquisa como atrasos no acompanhamento do grupo infectado (devido à disponibilidade das participantes e surtos da doença em Boston), assim como relatórios em oposição a resultados clínicos de níveis de anticorpos. Mesmo assim, alertam para os riscos da doença em gestantes. “As mulheres grávidas correm um risco extremamente alto de complicações graves da Covid-19”, diz Galit Alter, PhD, membro principal do Ragon Institute of MGH, MIT e Harvard, e co-autor do estudo. “E pelo atraso no desenvolvimento de vacinas para bebês, esses dados devem motivar as mães a serem vacinadas inclusive com a dose de reforço durante a gravidez para fortalecer as defesas de seus bebês contra a Covid-19”.

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