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As novidades de 2023 para diagnóstico e tratamento da osteoporose

Novo protocolo clínico para a doença foi aprovado pelo Ministério da Saúde com critérios detecção e controle da doença; Anvisa libera medicação

Por Paula Felix Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 29 dez 2023, 16h36
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  • O aumento da expectativa de vida da população traz à luz a necessidade de atualização de protocolos e tratamentos para doenças ligadas ao envelhecimento. Uma delas, já encarada como um problema de saúde pública, é a osteoporose, condição que ganhou novas diretrizes para diagnóstico e tratamento, além da incorporação de um novo tratamento no Brasil em 2023.

    A aprovação do Protocolo Clínico e Diretrizes Terapêuticas da Osteoporose pelo Ministério da Saúde, no fim de setembro, foi considerada uma conquista por ser uma demanda de pacientes e especialistas ao longo de quase uma década.

    No documento, foram definidos critérios de inclusão para casos suspeitos, como episódios de fraturas em ossos grandes ou no quadril por eventos de baixo impactos, e orientações sobre o tratamento.

    “A mudança do protocolo permitiu a incorporação de medicamentos mais novos e potentes para o tratamento da osteoporose, entre eles os anabólicos que são indicados aos casos mais graves da doença”, avalia o endocrinologista Sérgio Maeda, presidente da Associação Brasileira de Avaliação Óssea e Osteometabolismo (Abrasso).

    Os desafios a serem superados, segundo Maeda, são a necessidade de fortalecer a oferta do exame de densitometria óssea no Sistema Único de Saúde (SUS) e a demora para a incorporação de novos medicamentos. Por isso, o protocolo era tão aguardado.

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    “É preciso um esforço das sociedades médicas científicas, dos pacientes e de órgãos governamentais em colocar em pauta a discussão da incorporação de novos medicamentos tendo em vista o avanço tecnológico e para reduzir o impacto das complicações das doenças quando não adequadamente tratadas.”

    Neste ano, a Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) concedeu o registro para a teriparatida (Terrosa), fármaco indicado para osteoporose com alto risco para fraturas para mulheres na pós-menopausa e que também pode ser utilizado no tratamento em homens.

    Na liberação, a agência explicou que o remédio foi desenvolvido “como um medicamento biossimilar ao produto biológico comparador Forteo”, outro tratamento que já tem liberação para uso no país. Dessa forma, os pacientes ganharam mais uma opção medicamentosa.

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    Entenda a osteoporose

    A osteoporose é uma doença metabólica que afeta principalmente mulheres e que se caracteriza pela redução da massa óssea. A consequência é que os pacientes apresentam fragilidade nos ossos e passam a sofrer com fraturas mesmo em situações de baixo risco.

    A estimativa é de que metade da população feminina com 50 anos ou mais vai ter algum tipo de fratura relacionada com a doença ao longo da velhice. Em homens, o índice é de 20%. No mundo, ao menos 200 milhões de pessoas são afetadas pela condição.

    Como evitar a osteoporose?

    De acordo com cartilha da Sociedade Brasileira de Reumatologia, algumas medidas podem ser adotadas para reduzir o risco de apresentar a doença. Veja exemplos:

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