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Ao menos 50 mil pessoas morreram de Covid na China nas últimas semanas

Fim das medidas de restrição de circulação e falta de um programa eficiente de imunização provocaram um salto nas contaminações

Por André Sollitto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 14 jan 2023, 15h54
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  • Equipe de desinfecção na China: país suspendeu a política de Covid zero, provocando um grande onda de contaminações -
    Equipe de desinfecção na China: país suspendeu a política de Covid zero, provocando um grande onda de contaminações -  (Kevin Frayer/Getty Images)

    Ao menos 50 mil pessoas morreram de Covid-19 na China nas últimas cinco semanas. A informação foi divulgada por Jiao Yahui, chefe do Gabinete de Administração Médica chinês, neste sábado (14). Segundo os dados oficiais, 5.500 indivíduos morreram de insuficiência respiratória aguda, enquanto o restante tinha outras comorbidades. Ainda segundo as informações do governo, divulgadas pelo jornal The Guardian, 90,1% dos mortos tinha mais de 65 anos.

    O aumento da taxa de mortalidade vem sendo registrado desde que o governo do presidente Xi Jinping suspendeu a política de Covid zero no país, o que provocou uma grande onda de contaminações. Em algumas cidades, estimativas apontam que entre 70% e 90% dos habitantes contraíram o vírus.

    A mudança na estratégia provocou críticas. Antes, o governo chinês preferiu privilegiar as medidas de restrição de circulação, em vez de lançar uma campanha eficiente de imunização. Agora que os lockdowns foram suspensos, a circulação do vírus aumentou drasticamente, e os efeitos ainda não são totalmente conhecidos.

    Há, por exemplo, um problema na maneira como a China vem contabilizando as mortes por Covid. Apenas pessoas que sofreram insuficiência respiratória entram nas estatísticas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) já apontou que essa decisão estaria mascarando o real impacto da pandemia, mas as autoridades chinesas replicaram que não há necessidade de atribuir todas as mortes ao vírus.

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    Nas próximas semanas, as celebrações do ano novo chinês provocarão a maior migração anual de pessoas no planeta. Cerca de dois bilhões de viagens são esperadas, e muitos já começaram a se deslocar para a casa de parentes. As autoridades pediram que os jovens evitem visitar os mais velhos, para evitar a contaminação.

    Embora Jiao Yahui diga que a pico de infecções já ficou para trás, diversos países impuseram restrições a viajantes vindos da China, exigindo, por exemplo, testes negativos para Covid. Além disso, a China só oferece vacinas produzidas internamente, feitas com vírus inativo, menos eficazes que as alternativas desenvolvidas pela Pfizer, por exemplo, usando o mRNA. Chineses têm aproveitado para sair do país em busca de clínicas em nações vizinhas, como Tailândia e Singapura, para se vacinar.

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