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A maior dificuldade dos hospitais relacionada a Monkeypox

93.5% dos hospitais paulistas sofrem com a realização de exames e o diagnóstico médico da doença também conhecida como varíola dos macacos

Por Simone Blanes Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO 2 set 2022, 19h38
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  • Lesões provocadas pela varíola dos macacos: homem infectado viajou para Europa e retornou ao país em 8 de junho
    Lesões causadas pela Monkeypox (VEJA/Shutterstock)

    Uma pesquisa da SindHosp, divulgada nesta sexta-feira 2, mostrou que a maior dificuldade dos serviços de saúde nos casos de pacientes com suspeita de Monkeypox (Varíola dos Macacos) é a realização de exames e o diagnóstico médico já que é uma doença nova no Brasil.

    O levantamento realizado no período de 10 a 26 de agosto, ouviu 76 hospitais privados no estado de São Paulo, sendo 25% da capital e 75% do interior, que somam 2.864 leitos de UTI e 7.376 leitos clínicos. Todos mantêm serviços de emergência.

    Sobre o atendimento de pacientes com suspeita de Monkeypox, 43,42% relataram que atenderam pacientes suspeitos. No entanto, 90,91% informaram que os casos não resultaram em internação, o que demonstra que a doença tem infectado as pessoas com menor gravidade. A maior dificuldade dos hospitais também se refere ao diagnóstico: 51,61% têm dificuldade no exame laboratorial e 41,93% no diagnóstico médico. O último boletim do Ministério da Saúde informa que no país há 3.788 casos confirmados de Monkeypox, sendo 77 casos em crianças.

    A pesquisa também abordou as doenças que prevalecem nas urgências. De acordo com o levantamento, 46% dos hospitais apuraram que o atendimento prevalente na emergência são as complicações relacionadas a doenças crônico-degenerativas como câncer, diabetes e hipertensão. Já 25,5% relatam que pacientes com outras síndromes respiratórias, exceto a Covid-19 prevalecem; e 20% apontaram traumas e urgências cirúrgicas como predominante de urgência.

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    Em relação à Covid-19, apenas 3,76% relataram a doença causada pelo SARS-CoV-2 como principal atendimento e 100% disseram ter menos de 20% dos leitos UTI ocupados. Em 84% dos hospitais, o tempo de internação caiu para 7 dias e a faixa etária dos pacientes em UTI para 62% é dos 60 aos 80 anos.

    A pesquisa ainda questionou sobre os maiores problemas enfrentados pelos hospitais. 81% informaram que, nesse momento, o atendimento médico-hospitalar sofre com a falta, aumento e dificuldade de importação de medicamentos, materiais e equipamentos: aumento de preços de materiais e medicamentos (33%), falta ou dificuldade de aquisição de materiais e medicamentos (18%), falta ou dificuldade na aquisição de medicamentos ( 17%) e dificuldade na importação de produtos (13%). Outros 15% relatam o afastamento de médicos e profissionais de saúde por Covid-19.

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