18 milhões de brasileiros estão com a segunda dose da vacina atrasada

Em nota, Ministério da Saúde recomendou que as pessoas completem o esquema vacinal, mesmo tardiamente, para garantir máxima proteção contra a doença

Por Simone Blanes SEGUIR SEGUINDO 26 out 2021, 18h57

Enfermeira aplica vacina contra a Covid-19 em posto no Rio de Janeiro. 26/03/2021 — Para vacinas da Pfizer e da Astrazeneca, o intervalo para a segunda dose é de oito semanas. Já para a CoronaVac, deve ser aplicada 4 semanas após a primeira dose (Bruna Prado/Getty Images)

Mais de 18 milhões de pessoas estão com a segunda dose da vacina contra a Covid-19 atrasadas no Brasil. De acordo com o Ministério da Saúde, é uma situação alarmante, mesmo este número caindo de 20 milhões para 18 milhões em uma semana. “A recomendação da pasta é para que os brasileiros completem o ciclo vacinal mesmo se o prazo para a segunda dose estiver atrasado. No caso das vacinas da Pfizer e da Astrazeneca, o intervalo é de oito semanas. Já para a CoronaVac, a segunda dose deve ser aplicada 4 semanas após a primeira”, declarou o ministério, em nota.

Até agora, o órgão federal distribuiu mais de 320 milhões de doses de vacinas contra o novo coronavírus para estados e municípios. Destas, 270 milhões foram aplicadas: 153,8 milhões de primeiras doses, 116,1 milhões de segundas doses e 6 milhões de doses de reforço.

“Mesmo com um cenário mais tranquilo, com queda no número de casos, óbitos e internações, não dá para relaxar nessa hora. Todos sabemos que só com a segunda dose é que garantimos a máxima proteção contra a doença. Precisamos vencer o vírus. E uma das formas de vencê-lo é vacinar toda a população brasileira”, disse Marcelo Queiroga. O ministro da saúde citou ainda que a média móvel de casos diminuiu 85,4% entre abril deste ano e a última segunda-feira, 25, enquanto a média móvel de óbitos teve uma redução de 88,9%.

Confira os números da vacinação no Brasil:

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