- China
O número de mortes provocadas pela inalação de micropartículas poluentes no país asiático ficou em 1,075 milhão em 2016, de acordo com o último relatório State of Global Air (Estado Global do Ar), publicado anualmente pelo Health Effects Institute, de Boston. O índice chinês de poluição é de 56 microgramas por metro cúbico, mais que o dobro do recomendado pela OMS, de 25. A principal causa da poluição é a queima de carvão.
- Índia
As mortes causadas pela poluição no país chegaram a 1,034 milhão em 2016. Lá, a concentração de poluentes é de 76 microgramas por metro cúbico, maior que a da China. A poluição se origina sobretudo da queima de lenha.
- Rússia
Com 125 000 mortes por poluição em 2016, o país ocupa o terceiro lugar no State of Global Air divulgado na semana passada. A poluição na Rússia atinge 16 microgramas por metro cúbico. A alta quantidade de poluentes se concentra especialmente nas cidades industriais e se deve em boa parte ao uso de veículos.
- Paquistão
O sexto país mais populoso do mundo apresenta índice de poluentes semelhante ao da Índia, com 76 microgramas por metro cúbico, mas registrou menos mortes: 124 000 vítimas em 2016. Assim como em outros países do sul da Ásia, a poluição provém de fontes diversas, como veículos, usinas termelétricas de carvão e indústrias.
- Bangladesh
O país teve 108 000 mortes provocadas pela poluição em 2016. Bangladesh é um dos campeões na concentração do poluente PM2.5, que, por ser formado por partículas muito pequenas, tem a capacidade de penetrar e se alojar profundamente nos pulmões. Mais da metade das emissões de PM2.5 por lá se deve aos fornos de tijolos.
Publicado em VEJA de 2 de maio de 2018, edição nº 2580