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José Maurício dos Santos: Isso é que é amor à camisa

O motorista de caminhão catarinense explica a paixão pelo Flamengo — que o levou a tatuar 40% do corpo com as cores e o brasão do time carioca

Por Patrícia de Holando
Atualizado em 4 jun 2024, 17h30 - Publicado em 4 Maio 2018, 06h00
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  • Dor não é nada - José Mauricio: seu tatuador trabalhou noventa horas para fazer a camisa permanente do time (Eduardo Marques/Tempo Editorial/.)

    De onde veio a ideia de fazer a tatuagem? Eu queria demonstrar o meu amor pelo Flamengo e ser o primeiro a fazer isso por um clube. Sempre admirei tatuagem. Aos 16 anos, queria ter feito, mas naquela época as pessoas eram mais rigorosas e tinham muito preconceito. Meus pais não aceitavam tatuagem, piercing, nada. Homem usar brinco era assim… O que todo mundo sabe, né?

    Como sua família reagiu? Minha esposa surtou. Meu pai disse: “Você está louco da cabeça? Isso nunca vai sair. Se você for trabalhar, as empresas não te aceitam”. Respeitei a opinião dele. Anos atrás, quando apareci com uma tatuagem pequena do Flamengo no bíceps, ele até gostou. Perguntou se doeu.

    E doeu? Dói, mas não é uma dor, assim, insuportável. O cara aguenta a dor. Quando você vai fritar um ovo, uma banha pula em você e te queima — é a mesma coisa. Nesse ponto, eu me considero corajoso.

    Como foi o processo para uma tatuagem tão extensa? Fiz 33 sessões durante um ano, num total de noventa horas trabalhadas. Estou com 40% do corpo tatuado, da bexiga ao pescoço, com as cores do Flamengo: vermelho e preto. Foi 1 litro e pouquinho de tinta. Ainda há retoques a ser feitos. Se eu fosse pagar por ela, teria gasto entre 10 000 e 15 000 reais. É muito caro. Como ganhei de um tatuador, agarrei com unhas e dentes e encarei.

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    Pensou em desistir? Em nenhum momento,  mesmo nas partes mais doloridas, como o pescoço, as costas, as axilas e a espinha. Foram dores que consegui suportar.

    De onde vem tamanho amor por um time? Meu amor começou por incentivo do meu pai. Ele é flamenguista, assistia ao Zico jogar e sempre me incentivou a ser Flamengo. Quando aprendi a andar e a falar, ele me ensinava a repetir: “Flamengo, Flamengo”. Comecei a frequentar estádios na minha cidade, Joinville. Até torço para o Joinville Esporte Clube (JEC), mas não sou um torcedor 100% jequiano. O Flamengo é minha paixão e vocação. Sou um torcedor muito apaixonado. Amo e respiro o Flamengo. Não tinha motivo maior para eu fazer essa homenagem. O amor pelo Flamengo é inexplicável.

    Publicado em VEJA de 9 de maio de 2018, edição nº 2581

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