• Gibson
Imortalizada pelos acordes de B.B. King, Keith Richards (na foto, ao lado de Mick Jagger) e Jimmy Page, a marca de guitarras elétricas pediu recuperação judicial na semana passada, depois de dar calote em uma dívida de 400 milhões de dólares. O negócio começou a ir mal em 2014, quando a Gibson esvaziou seu caixa para comprar um braço da Philips que só deu prejuízo.
• Blockbuster
Com mais de 9 000 lojas, inclusive no Brasil, a rede de locadoras americana fechou as portas em 2013. Devia 1 bilhão de dólares e falhou por não acompanhar a mudança tecnológica do mercado audiovisual para streaming, com a chegada da Netflix.
• Kodak
A empresa que popularizou a fotografia quebrou em 2012, depois de acumular uma dívida de 6,8 bilhões de dólares e não ser capaz de diversificar seus produtos com o advento da fotografia digital. Hoje, oferece apenas serviços de impressão fotográfica profissional.
• Atari
Líder em games até os anos 1980, a empresa sucumbiu em 2013. Não conseguiu fazer frente a concorrentes como a Nintendo e teve seu controle adquirido na bacia das almas em 2014 por um de seus diretores, que tenta, até hoje sem sucesso, reavivar o negócio.
• Polaroid
A marca que virou ícone cult nas mãos de Andy Warhol pediu recuperação judicial em 2001 e 2008. Ninguém mais via sentido em carregar um trambolho para imprimir fotos na hora. Hoje, a Polaroid é objeto retrô na estante de hipsters saudosistas.
Publicado em VEJA de 9 de maio de 2018, edição nº 2581