Reportagem exclusiva de VEJA publicada nesta sexta-feira, 30, responde a uma pergunta que o Brasil inteiro se faz: “Onde está Queiroz?”. A revista localizou Fabrício Queiroz, o ex-assessor do senador Flávio Bolsonaro, em São Paulo. Por volta das 17h50 do último dia 26, ele se encaminhou para a recepção do Centro de Oncologia e Hematologia do Hospital Albert Einstein. Ali são oferecidos consultas e serviços como quimioterapia e radioterapia. Queiroz, que hoje reside no bairro do Morumbi, raramente sai de casa e luta contra o mesmo câncer no intestino que o levou para a mesa de cirurgia no fim do ano passado.
Trata-se de uma neoplasia com transição retossigmoide, o mais comum entre os tumores de intestino. Acomete uma a cada dezesseis pessoas até os 90 anos de idade. Ele está localizado no intestino grosso, próximo da saída do reto. Manifesta-se, em geral, por sangramentos. A gravidade é definida não tanto pelo tamanho do tumor, mas se (e quanto) ele atingiu os gânglios linfáticos — há gânglios linfáticos próximo ao reto. Nesse caso, o risco de metástase é alto.
Segundo uma pessoa próxima, a operação não resolveu o problema do tumor e Queiroz tem sofrido com novos sangramentos. Na hipótese mais benigna, pode ser culpa de alguma lesão no local, causada por tratamentos anteriores. Outra possibilidade, bem mais preocupante, é a de que seja um sinal da volta do câncer. Um de seus amigos, o deputado estadual Rodrigo Amorim (PSL-RJ), trocou mensagens com Queiroz há alguns meses. “Ele escreveu que ainda estava baqueado”. No aspecto físico, Queiroz não aparenta seu delicado estado de saúde. Está apenas ligeiramente mais magro do que no ano passado.
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