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Procuradoria arquiva investigação sobre morte de Eduardo Campos

Falha no gravador de som da cabine impediu investigadores de precisar causas de acidente com avião durante campanha de 2014

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 27 fev 2019, 16h41 - Publicado em 27 fev 2019, 15h54
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  • O Ministério Público Federal (MPF) arquivou, após quatro anos, a investigação aberta para apurar as causas do acidente aéreo que vitimou o ex-governador de Pernambuco Eduardo Campos (PSB), que morreu enquanto fazia campanha para a Presidência da República nas eleições de 2014.

    Segundo o MPF, não foi possível determinar porque o avião de pequeno porte que levava Campos para uma agenda de campanha em Santos (SP) caiu, em virtude de falha no equipamento de gravação de áudio da cabine. Os últimos áudios gravados pelo equipamento eram de viagens realizadas em janeiro de 2013, um ano e meio antes do acidente que vitimou o ex-governador.

    “Apesar das diversas perícias e diligências realizadas pela Polícia Federal, não foi possível determinar a causa exata da queda da aeronave, tampouco definir os responsáveis por eventuais crimes cometidos”, afirmou a Procuradoria, em nota. A íntegra do inquérito ficará disponível para familiares de vítimas e demais pessoas afetadas, se quiserem, ingressar com medidas cabíveis na esfera cível, como pedidos de indenização.

     

    A conclusão do inquérito apontou para quatro possíveis causas, que podem ter ocorrido de forma conjunta ou isolada: colisão do elemento externo, desorientação especial, falha de profundor e falha de compensador de profundor. No entanto, não é possível, no entendimento do MPF, precisar qual ou quais dessas hipóteses são as mais prováveis.

    “Verificando-se que as perícias e diligências realizadas concluíram que a causa do acidente poderia ser uma entre as diversas arroladas no relatório policial, não sendo possível, entretanto, definir qual delas foi capaz, por si só, de ceifar a vida dos ocupantes da aeronave, o arquivamento é medida que se impõe”, escreveu o procurador da República Thiago Lacerda Nobre.

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