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Prisão foi ‘desnecessária’, diz defesa de Geddel

Ex-ministro foi preso pela PF em ação da Operação Cui Bono?, que apura um esquema de corrupção na Caixa

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h04 - Publicado em 3 jul 2017, 23h27
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  • A defesa do ex-ministro Geddel Vieira Lima definiu como “absolutamente desnecessário” o decreto de prisão preventiva do político. Em nota divulgada na noite desta segunda-feira, o advogado Gamil Föppel disse que há “ausência de relevantes informações” para basear a decisão e definiu como “erro” da Justiça Federal a autorização para a prisão de Geddel.

    O ex-ministro foi preso preventivamente na tarde desta segunda por determinação da Justiça Federal. Segundo o Ministério Público Federal (MPF), Geddel estaria tentando obstruir a investigação de suspeitas de irregularidades na liberação de recursos da Caixa Econômica Federal. A prisão preventiva foi pedida pela PF e pelos integrantes da força-tarefa da Operação Cui Bono?, a partir de informações fornecidas em depoimentos do doleiro Lúcio Bolonha Funaro, do empresário Joesley Batista e do diretor jurídico do grupo J&F, Francisco de Assis e Silva, sendo os dois últimos em acordo de colaboração premiada.

    Na nota, Föppel diz que Geddel, desde o início das investigações, se colocou à disposição para prestar esclarecimentos, mas nunca foi intimado pela Justiça. Para a defesa, isso representa uma “preocupação policialesca muito mais voltada às repercussões da investigação para a grande imprensa, do que efetivamente à apuração de todos os fatos”.

    A defesa do ex-ministro sustenta ainda que o empresário Joesley Batista foi “enérgico em pontuar que jamais pagou propina” ou qualquer vantagem indevida a Geddel.

    “Sabedor da sua inocência e confiante na altivez do Poder Judiciário, o senhor Geddel Vieira Lima segue inabalável na reparação do cerceamento às suas liberdades fundamentais”, diz a nota.

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    Na semana passada, VEJA revelou que o polític temia ser preso a qualquer momento. “Recolhido em seu apartamento com vista privilegiada de Salvador, o ex-ministro chora copiosamente no ombro dos poucos amigos com quem ainda conversa. Também tem abusado do uso de álcool”, relatou a reportagem.

    (Com Estadão Conteúdo)

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