Metralhadora giratória no debate de quinta-feira na TV Globo, poupando apenas o presidente Jair Bolsonaro – com quem aliás fez o tempo todo dobradinhas lhe servindo de escada – Padre Kelmon (PTB) ganhou ainda mais a visibilidade que tanto procurou quando esteve cara a cara com Lula, conseguindo tirar o ex-presidente do sério em um bate-boca dispensável. Chamado pelos adversários de “padre de festa junina” ( a pérola foi de Soraya Thronicke, do União Brasil) e de “candidato laranja” (desta vez por Lula, numa alusão ao jogo travado em cena por ele e Bolsonaro), Kelmon nem de longe conquistou estatura política. Mas, de personagem ignorado nas redes, virou um súbito fenômeno.
Nas buscas do Google, em que nem se detectava sua presença de tão baixo o interesse em torno do padre, ele disparou: seu nome foi pesquisado 1 milhão de vezes nas últimas horas. No Twitter, as publicações que o citam – muitas em tom ácido ou de piada – chegaram à marca dos 2 milhões.