Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Popularidade de Lula atinge melhor nível no ano puxada pelos mais pobres

Cresceram a avaliação positiva do governo e aprovação ao trabalho do presidente, que conta com apoio popular na sua pregação contra o Banco Central

Por Daniel Pereira Atualizado em 10 jul 2024, 13h08 - Publicado em 10 jul 2024, 07h00

Pesquisa Genial/Quaest divulgada nesta quarta-feira, 10, mostra que Lula recuperou fôlego em termos de popularidade. Segundo o levantamento, realizado entre os dias 5 e 8 de julho, 54% dos entrevistados aprovam o trabalho do presidente, ante 50% em maio. É o melhor resultado registrado neste ano.

Já o percentual de desaprovação, que era de 47%, caiu para 43%. Com as mudanças, a diferença entre aprovação e desaprovação agora é de 11 pontos, oito a mais do que na rodada anterior.

A avaliação positiva do governo também oscilou para cima, passando de 33% para 36%, enquanto a negativa fez movimento inverso, diminuindo de 33% para 30%. Em maio, havia um empate entre os dois indicadores. Agora, a avaliação positiva está 6 pontos percentuais maior do que a negativa.

Motores da recuperação

Alguns segmentos foram decisivos para a recuperação do presidente. A aprovação ao trabalho de Lula passou de 62% para 69% entre quem ganha até dois salários mínimos e de 50% para 56% entre entrevistados de 35 a 59 anos. Houve um salto também entre os consultados com o ensino fundamental (de 60% para 65%).

Em termos regionais, destaca-se a melhora de imagem no Sudeste, onde a aprovação subiu de 42% para 48%, enquanto a desaprovação recuou de 55% para 48%. No Sul, as movimentações ocorreram em prejuízo do mandatário. Apesar das séries de medidas oficiais anunciadas para ajudar na recuperação do Rio Grande do Sul, a aprovação a Lula caiu de 47% para 43%, e a reprovação saltou de 52% para 54% na região.

Continua após a publicidade

Retórica de palanque

De acordo com a pesquisa, só 34% ficaram sabendo das críticas de Lula à política de juros do Banco Central. Deles, 66% concordam com o presidente e só 23% discordam. A imensa maioria, 87%, também apoia o petista quando ele diz que os juros no país são muito altos.

A pregação de Lula contra o BC e suas declarações dúbias sobre a necessidade de corte de gastos contribuíram para a escalada do dólar no país, que chegou a bater na casa de 5,70 reais. O presidente insistiu nessa retórica porque levantamentos da Secretaria de Comunicação Social da Presidência detectaram apoio do eleitorado à ofensiva sobre a autoridade monetária.

Esse cerco só foi deixado de lado depois de o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, convencer o presidente de que a escalada do dólar, incentivada também pelos discursos de palanque, poderia ter impactos negativos nos preços de combustíveis e alimentos. Ou seja: na inflação. Foi o suficiente para o presidente recolher, por enquanto, suas armas — e o dólar também recuar.

Publicidade

Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

Veja e Vote.

A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

OFERTA
VEJA E VOTE

Digital Veja e Vote
Digital Veja e Vote

Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

1 Mês por 4,00

Impressa + Digital
Impressa + Digital

Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

a partir de 49,90/mês

*Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
*Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
Fechar

Não vá embora sem ler essa matéria!
Assista um anúncio e leia grátis
CLIQUE AQUI.