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PF mira Geddel em operação contra corrupção na Caixa

Agentes da PF realizam buscas e apreensões em endereços residenciais e comerciais no Distrito Federal, Bahia, Paraná e São Paulo

Por Da redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h45 - Publicado em 13 jan 2017, 09h45
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  • Geddel Vieira Lima
    O Ministro da Secretaria de Governo, Geddel Vieira Lima, durante reunião com líderes partidários da Câmara dos Deputados (Marcelo Camargo/)

    A Polícia Federal deflagrou na manhã desta sexta-feira a Operação Cui Bono, que tem como alvo fraudes na liberação de créditos junto à Caixa Econômica Federal que teriam ocorrido entre 2011 e 2013. Agentes realizam buscas e apreensões em endereços residenciais e comerciais no Distrito Federal, Bahia, Paraná e São Paulo. Segundo a PF, o esquema envolvia a vice-presidência da área de Pessoa Jurídica do banco, à época comandada pelo ex-ministro da Secretaria do Governo Geddel Vieira Lima (PMDB).

    Além de Geddel, são suspeitos de envolvimento com o esquema o vice-presidente de Gestão de Ativos, um servidor da Caixa, empresários e dirigentes de empresas dos ramos de frigoríficos, de concessionárias de administração de rodovias, de empreendimentos imobiliários, além de um operador do mercado financeiro. Os mandados de busca e apreensão foram determinados pelo Juiz da 10ª Vara da Justiça Federal. Dois foram realizados na Bahia, terra do ex-ministro.

    A investigação é um desdobramento da Operação Catilinárias, deflagrada em dezembro 2015. Na época, agentes da PF realizaram busca e apreensão nas residências do então presidente da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ), preso pela Lava Jato em outubro de 2016, e encontraram um aparelho celular em desuso. Submetido a perícia e mediante autorização judicial de acesso aos dados do dispositivo, a PF encontrou uma intensa troca de mensagens eletrônicas entre Cunha e Geddel, que teriam ocorrido entre 2011 e 2013.

    As mensagens indicavam a possível obtenção de vantagens indevidas pelos investigados em troca da liberação para grandes empresas de créditos junto à Caixa Econômica Federal, o que poderia indicar a prática dos crimes de corrupção, formação de quadrilha e lavagem de dinheiro.

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    Diante destes indícios, os agentes passaram a investigar o caso, que tramitava no Supremo Tribunal Federal (STF) em razão de se tratar de investigação contra pessoas detentoras de foro privilegiado. No entanto, em virtude dos afastamentos dos investigados dos cargos e funções públicas que exerciam, o STF decidiu encaminhar o inquérito à Justiça Federal do DF.

    Em nota, a Caixa afirma que “está em contato permanente com as autoridades, prestando irrestrita colaboração com as investigações”. A reportagem do site de VEJA entrou em contato com o ex-ministro, mas não foi atendida.

    Operação Cui Bono

    O nome da Operação é uma referência a uma expressão latina que, traduzida, significa literalmente, “a quem beneficia?” A frase, atribuída ao cônsul Romano Lúcio Cássio Ravila, é muito empregada por investigadores com o sentido de sugerir que a descoberta de um possível interesse ou beneficiado por um delito pode servir para descobrir o responsável maior pelo crime.

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