O atentado a Jair Bolsonaro (PSL) fez com que a Polícia Federal decidisse reforçar a segurança dos candidatos à Presidência da República. A PF também vai insistir na obediência, pelos presidenciáveis, de um código de conduta que dificulte a possibilidade de ataques como o ocorrido nesta quinta-feira em Juiz Fora (MG).
De todos os candidatos, Bolsonaro é que o despertava maior apreensão nos agentes. Isto, por causa de seu comportamento nas ruas e pelo entusiasmo de seus eleitores. A PF já havia solicitado que ele evitasse se misturar na multidão – ele não atendeu ao pedido e não abria mão de ser carregado nos ombros. O esquema de proteção tradicional prevê que policiais e seguranças formem uma espécie de cordão em torno de candidatos quando eles caminham em áreas abertas.
Hoje, doze policiais federais e 45 policiais militares protegiam o presidenciável do PSL, mas, mesmo assim, não foi possível evitar o atentado. Um dos PMs, porém, chegou a segurar a mão do responsável pelo ataque, o que impediu que o ferimento fosse ainda maior. A PF vai também insistir que candidatos não deixem de usar o colete à prova de balas – Bolsonaro não estava com a proteção no momento do atentado.
Os médicos fizeram uma ileostomia em Bolsonaro, uma abertura no intestino delgado para permitir a saída das fezes. A equipe está preocupada com a possibilidade de infecções, já que houve vazamento de material fecal para a corrente sanguínea.