O PDT ingressou nesta sexta-feira, 19, com uma ação no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) a fim de anular o primeiro turno do das eleições de 2018, realizado no dia 7 de outubro. O partido, que lançou Ciro Gomes como candidato à Presidência, endereçou o pedido ao ministro Jorge Mussi, corregedor-geral do Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e também relator de um pedido apresentado pelo PT para a impugnação da candidatura de Jair Bolsonaro (PSL).
O pedido tem o mesmo fundamento inicial da ação movida pelos petistas: as suspeitas de que empresários teriam pago a agências especializadas para o impulsionamento de páginas e disparos de mensagens em massa contra o PT, o que é proibido pela legislação eleitoral. A notícia foi revelada pelo jornal Folha de S. Paulo na quinta-feira 18.
“Primeiro, o abuso de poder econômico de vários empresários, um abuso de poder não declarado à Justiça Eleitoral. Segundo, o uso de mentiras compartilhadas nas redes sociais, de mentiras usadas para favorecer uma candidatura e prejudicar outras candidaturas”, afirmou o presidente nacional do PDT, Carlos Lupi, que anunciou a ação do partido.
Lupi também faz uma referência ao ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e diz que “não adianta o candidato dizer que não sabia, muitos já disseram que não sabiam de nada no passado, alguns até cumprindo penas injustas”. “O senhor Jair Bolsonaro, beneficiado diretamente dessa situação, precisa ser exemplarmente condenado, a bem da democracia brasileira. Então, nós do PDT estamos pedindo a anulação desta eleição”, completou.