O clima na porta da casa do presidente, em dia decisivo
Movimento de apoiadores está fraco na porta do condomínio de Bolsonaro, em na Zona Oeste do Rio
Ao contrário de 2018, quando centenas de eleitores se reuniram na porta do condomínio Vivendas da Barra, residência do candidato à reeleição no Rio, este ano o clima é de um dia normal. Uma única eleitora, Vera Lúcia Britto, gritava: “O Bolsonaro deveria ser eterno, tinha que virar o rei do Brasil”. O cenário é pró-Bolsonaro: um boneco de papelão representando figura do presidente. Motoristas passam buzinando de seus carros. Depois de voltar pela manhã, o presidente foi para Brasília.
Em duas horas, neste domingo (2), cerca de 20 camisas foram vendidas na entrada do condomínio, com o preço variando entre 30 e 50 reais, “para incentivar o povo”, disse o único vendedor no local, que preferiu se identificar apenas como Fernandes. “Para falar a verdade, a venda de camisas, toalhas e bandeiras não está tão forte quanto em 2018”, disse. “É tipo quando um time é campeão: na primeira vez, todo mundo vibra mais”, teorizou.
A expectativa dos policiais em plantão na porta do condomínio é de que, com o término do horário de votação, o local fique lotado. Dois agentes fazem o monitoramento da entrada do condomínio.
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