Último Mês: Veja por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

Lava Jato: Paulo Preto, suspeito de ser operador do PSDB, é preso

O ex-ministro e ex-senador Aloysio Nunes (PSDB) é alvo de mandados de busca e apreensão na 60ª fase da operação

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 19 fev 2019, 09h13 - Publicado em 19 fev 2019, 08h05
  • Seguir materia Seguindo materia
  • A 60ª fase da Operação Lava Jato prendeu, na manhã desta terça-feira, 19, o engenheiro Paulo Vieira de Souza, conhecido como Paulo Preto, ex-diretor do Departamento Rodoviário S.A. (Dersa), estatal de engenharia do governo de São Paulo, durante as gestões do PSDB.

    Batizada de Ad Infinitum, a operação da Polícia Federal cumpre doze mandados de busca e apreensão em endereços ligados a Souza e ao ex-ministro das Relações Exteriores e ex-senador Aloysio Nunes Ferreira (PSDB-SP), hoje presidente da estatal Investe SP, na gestão do governador João Doria (PSDB).

    Em nota, o Ministério Público Federal (MPF) argumentou que a prisão de Souza era “imprescindível” tendo em vista a “gravidade concreta dos crimes de lavagem de dinheiro relacionado à corrupção, que envolveram mais de uma centena de milhões de reais, da reiteração e habitualidade na prática de crimes por mais de uma década”. A investigação tem relação com suspeitas de lavagem de dinheiro da empreiteira Odebrecht entre 2007 e 2017, em transações que ultrapassam 130 milhões de reais.

    O ex-diretor da Dersa já havia sido preso duas vezes entre abril e maio de 2018. Em ambas as oportunidades, foi libertado por decisão do ministro Gilmar Mendes, do Supremo Tribunal Federal (STF). Nessas ocasiões, ele foi detido suspeito de desviar 7,7 milhões de reais dos cofres da empresa, dinheiro que era destinado a indenizar famílias desalojadas por obras de infraestrutura no estado.

    Procurado, o advogado André Gehreim, que representa Paulo Vieira de Souza, afirmou que não vai comentar e que a defesa ainda não obteve acesso aos documentos que basearam a operação.

    Continua após a publicidade

    Ex-ministro

    Paulo Preto assumiu o comando da empresa de engenharia em 2007, durante a administração do ex-governador e senador José Serra (PSDB), da qual Aloysio Nunes Ferreira foi secretário-chefe da Casa Civil até 2010, quando saiu para se eleger ao Senado.

    Segundo a apuração, o engenheiro recebeu em 2017, em uma conta na Suíça, 275.766 euros de uma offshore controlada pela Odebrecht. Ao longo de 2018, outro 1 milhão de dólares teria vindo da Andrade Gutierrez e Camargo Corrêa. Essa mesma conta, diz o MPF, foi a origem de um cartão de crédito emitido em nome de Aloysio Nunes e entregue para o ex-senador em um hotel onde o tucano estava hospedado em Barcelona.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    1 Mês por 4,00

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.