Black Friday: Revista em casa a partir de 8,90/semana
Continua após publicidade

MPF dá 48 horas para Facebook explicar retirada de 196 páginas

Inquérito foi aberto por procurador que, em rede social, acusou a rede de se tornar um 'comando de caça aos conservadores' nas eleições de 2018

Por Da Redação
Atualizado em 25 jul 2018, 17h44 - Publicado em 25 jul 2018, 16h50
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O Ministério Público Federal (MPF) deu um prazo de 48 horas para que o Facebook entregue uma relação com as 196 páginas e 87 perfis excluídos nesta quarta-feira da rede social, sob acusação de violar as “políticas de autenticidade” da plataforma e atuar de forma coordenada para promover a “desinformação”.

    No ofício, o procurador da República Ailton Benedito diz que as informações são “imprescindíveis à atuação” do MPF em um inquérito, também aberto por ele, que apura se a rede social censurou publicações contra a exposição Queermuseu, em 2017. Por enquanto, o Facebook não é obrigado a atender ao ofício. Em caso de negativa, o MPF poderá recorrer à Justiça para que esta demande as informações da rede.

    Nas redes sociais, Ailton Benedito já acusou o Facebook de ser o “comando de censura aos conservadores durante as eleições”. Procurado por VEJA antes da mensagem do MPF, a rede social afirmou que não revelaria os nomes das páginas e perfis excluídos, a maior parte deles ligados ao Movimento Brasil Livre (MBL), incluindo seccionais e lideranças do grupo.

    A página principal do MBL seguiu no ar, mas outras, como as dos sites Jornalivre e O Diário Nacional, foram excluídas. A página do movimento Brasil 200, presidido pelo empresário Flávio Rocha, que até a semana passada era pré-candidato à Presidência da República pelo PRB e com o apoio do movimento, também foi atingida.

    Fake news

    Fontes ouvidas pela agência Reuters afirmaram que a rede social identificou a participação de membros importantes do MBL na administração de uma rede de notícias falsas. O Facebook nega que a exclusão tenha sido motivada pela divulgação de fake news – a política da empresa para casos assim é rebaixar em até 80% o alcance de posts com notícias falsas.

    Em declaração muito criticada em todo o mundo, Mark Zuckerberg exemplificou a dificuldade de lidar com a questão ao defender a manutenção de conteúdos que questionam a existência do holocausto. “Sou judeu e acho isso profundamente ofensivo, mas não acredito que a nossa plataforma deveria remover, pois penso que há coisas que pessoas entendem de maneiras diferentes. Não imagino que estejam errando intencionalmente”, declarou.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Semana Black Friday

    A melhor notícia da Black Friday

    BLACK
    FRIDAY

    MELHOR
    OFERTA

    Digital Completo

    Acesso ilimitado ao site, edições digitais e acervo de todos os títulos Abril nos apps*

    Apenas 5,99/mês*

    ou
    BLACK
    FRIDAY
    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (a partir de R$ 8,90 por revista)

    a partir de 35,60/mês

    ou

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$71,88, equivalente a 5,99/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.