Um dos articuladores do processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff, o Movimento Brasil Livre (MBL) criticou o “papo de balbúrdia” do ministro da Educação, Abraham Weintraub, e afirmou que a esquerda fez “a maior manifestação em anos”.
“O resultado [dos cortes na educação] é esse. A esquerda não tem isso de militância, mas fizeram a maior manifestação em anos mesmo sem imposto sindical, patrocínio a MST, etc. O governo não pode continuar errando na política como está fazendo hoje”, diz uma publicação no Twitter.
O MBL afirma também que os cortes no Ministério da Educação (MEC) “atingem bolsonaristas, petistas e quem não se interessa por política”. Por isso, argumenta o movimento, “cada passo de um governo tem que ser explicado para todos”. Nesta quarta-feira, 15, Weintraub presta esclarecimentos sobre o contingenciamento em comissão geral na Câmara dos Deputados.
Em 2016, o MBL foi um dos principais movimentos engajados na convocação de protestos contra a gestão da então presidente Dilma Rousseff. À época, os manifestantes pediam a destituição da petista e exaltavam a atuação de Sergio Moro, então juiz da 13ª Vara Federal de Curitiba, responsável pela Operação Lava Jato no Paraná.