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Ato pela democracia em SP cobra respeito ao estado de direito e às urnas

Cartas lidas no evento, que lotou o centro de SP e foi marcado por gritos contra Bolsonaro, têm o apoio de políticos, empresários, artistas e entidades

Por Da Redação Atualizado em 11 ago 2022, 15h42 - Publicado em 11 ago 2022, 10h05

A Faculdade de Direito da Universidade de São Paulo (USP), no centro de São Paulo, foi palco, nesta quinta-feira, 11, da leitura de dois manifestos em defesa da democracia e do sistema eleitoral. O evento aconteceu 45 anos depois da leitura da histórica Carta aos Brasileiros, em 1977, em repúdio à ditadura militar.

O ato desta quinta lotou o local e contou com gritos dos manifestantes contra o presidente Jair Bolsonaro e com discursos de lideranças estudantis, sindicais e de representantes da sociedade civil. Em comum, o pedido por respeito ao estado de direito, à democracia e ao sistema eleitoral – alvo constante de Jair Bolsonaro , que não assinou nenhum dos manifestos e criticou a mobilização.

Ato na USP pela defesa da democracia
Ato na USP pela defesa da democracia // (Eduardo H. de Moura/VEJA)

Com mais de 906.000 adesões até a noite da quarta 10, a Carta às Brasileiras e aos Brasileiros em Defesa do Estado Democrático de Direito teve o apoio de políticos, artistas e intelectuais. No ato na Faculdade de Direito da USP também foi lido o Manifesto em Defesa da Democracia e da Justiça, elaborado pela Fiesp e subscrito por mais de 100 entidades.

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“Nós, da USP, perdemos vidas preciosas durante um período de exceção. As cicatrizes ainda são visíveis. Vidas que foram ceifadas pela repressão ao livre pensamento. Nesse período, perdemos 47 pessoas que eram parte de nossa comunidade. Nós não esquecemos e não esqueceremos. Aqueles que rejeitam e agridem a democracia não protegem o saber, a ciência, o pensamento e não amam a universidade”, disse o reitor Carlos Gilberto Carlotti Júnior, na abertura do evento.

“Em vigília cívica contra as tentativas de rupturas, bradamos de forma uníssona: Estado Democrático de Direito Sempre!”, conclui o texto, criticado e chamado de “cartinha” por Bolsonaro.

Confira como foi o ato:

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