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‘Maioria da população não está nos extremos’, aposta Meirelles

Candidato do MDB prevê êxodo de eleitores das candidaturas de Fernando Haddad e Jair Bolsonaro em busca de uma opção de centro

Por Guilherme Venaglia Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 4 jun 2024, 17h10 - Publicado em 19 set 2018, 16h44
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  • Para o candidato do MDB à Presidência, Henrique Meirelles, ainda é possível tirar votos dos adversários que classifica como “extrema-esquerda”, Fernando Haddad (PT), e “extrema-direita”, Jair Bolsonaro (PSL).

    Ele disse acreditar que haverá um aumento de eleitores ao centro na reta final da campanha e que, por ser um novato em disputas presidenciais, se sairá melhor em uma disputa com outros candidatos a representar esse filão, como Geraldo Alckmin (PSDB) e Marina Silva (Rede).

    “A resposta é simples e direta: eu estou crescendo nas pesquisas. Eu saí de uma base muito baixa porque eu nunca fui candidato a presidente nem nunca fui governador. Uma base de 0,5%. Isso aumentou em velocidade impressionante, segundo as pesquisas já chegando a 4% [aparece com 2% ou 3% nos últimos levantamentos], em uma subida impressionante. Todos estão caindo ou estabilizados. Basta olhar os números”, afirmou, após ser o último a participar do Fórum Amarelas ao Vivo, promovido por VEJA nesta quarta-feira 19.

    “O candidato que tem condições de vencer as eleições e é do centro democrático, que não é desses extremos radicais, é o Henrique Meirelles”, disse o ex-ministro da Fazenda, que justificou sua crença na queda de Bolsonaro e Haddad nas próximas semanas por esses, na sua opinião, não condizerem com o que esperam os eleitores. “Temos uma divisão entre dois extremos e a grande maioria da população não está nesses extremos, que propõem o confronto entre brasileiros. Isso gera maior crise e, simplesmente, tragédia”.

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    O postulante do MDB criticou os adversários que ele considera diretos. Sobre Bolsonaro, afirmou que o atentado a faca contra o postulante do PSL teria sido pior se, como defende o parlamentar, fosse flexibilizado o porte de armas. “Imagine se aquele desequilibrado que deu uma facada nele [Bolsonaro] tivesse uma arma na mão, como ele propõe? Seria uma tragédia muito maior, política e humana”, argumentou.

    Já sobre Haddad, ele entende que haverá uma rejeição pelo fato de o ex-prefeito de São Paulo “receber ordens de um político preso”. “A candidatura do PT crescer é natural, pela transferência de voto do [ex-presidente] Lula, mas as pessoas começam a se questionar: é razoável um candidato receber ordens de um político preso? Não é razoável, independentemente de quem são as pessoas”, disse o ex-presidente do Banco Central e postulante emedebista.

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