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‘Justiça não é vermelha nem azul’, afirma Alckmin sobre Azeredo

Pré-candidato tucano à Presidência diz que partido grande ‘pode ter desvio de conduta' e que ex-governador mineiro está afastado há muito tempo do PSDB

Por Da Redação Atualizado em 22 Maio 2018, 19h46 - Publicado em 22 Maio 2018, 17h53
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  • Geraldo Alckmin (PSDB), governador de São Paulo
    O ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin (André Dusek/Estadão Conteúdo)

    O pré-candidato do PSDB à Presidência da República na eleição deste ano, o ex-governador de São Paulo Geraldo Alckmin minimizou nesta terça-feira 22, a decisão dos desembargadores do Tribunal de Justiça de Minas Gerais de rejeitar o recurso e mandar prender o ex-governador mineiro e ex-presidente do partido Eduardo Azeredo (PSDB), condenado a vinte anos e um mês por peculato e lavagem de dinheiro no caso do mensalão mineiro.

    “Isso mostra que as instituições funcionam. A Justiça não é vermelha, azul, amarela ou verde”, disse Alckmin, após participar de evento com empresários do setor varejista. Ele havia usado um argumento parecido quando, em abril, o senador Aécio Neves (PSDB-MG) se tornou réu no Supremo Tribunal Federal (STF).

    Quando questionado sobre o eventual impacto eleitoral da prisão de um tucano, Alckmin disse que Azeredo está afastado da vida partidária “há praticamente dez anos”. “Diferente de outros partidos, que querem desacreditar as instituições, nós defendemos que a lei é para todos”, declarou, numa aparente referência ao PT, que questiona as decisões judiciais envolvendo o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva.

    Alckmin, que também preside o partido, não respondeu se a legenda pretende tomar providências internas ou acionar seu Conselho de Ética para discutir o caso. “Partido grande no mundo inteiro pode ter desvio de conduta.”

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    Vice

    Durante almoço com empresários do setor varejista, o tucano foi questionado sobre o perfil ideal de um candidato a vice na sua chapa. “Eu gostaria de ter uma mulher como vice”, respondeu. A jornalistas, porém, afirmou que a decisão será tomada em julho. “Fiz isso para mexer com a Luiza Trajano, dona do Magazine Luiza, uma das cinco mulheres no encontro”, desconversou.

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    O presidenciável também comentou a decisão do MDB de oficializar, nesta terça-feira, a pré-candidatura do ex-ministro da Fazenda Henrique Meirelles ao Palácio do Planalto. “Difícil ter uma única candidatura de centro, mas é louvável fazer uma convergência democrática”, disse Alckmin, que também falou que respeita a pré-candidatura do MDB e afirmou que vai conversar com partidos que ainda não têm candidatos.

    Governo Temer

    Durante o encontro, o ex-governador também reforçou um discurso de afastamento do governo Michel Temer. “Investimento é confiança. O governo perdeu a capacidade de investimento”, disse o tucano. Alckmin voltou a defender a reforma da Previdência e disse que é necessário aproveitar a “força da eleição” para apresentar a proposta.

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    (Com Estadão Conteúdo)

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