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Júlio Delgado se torna o quarto candidato à presidência da Câmara

Estão na disputa ainda o atual presidente, Rodrigo Maia (DEM-RJ), cuja candidatura é questionada no STF, Jovair Arantes (PTB-GO) e André Figueiredo (PDT-CE)

Por Da redação
30 jan 2017, 17h17
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  • Candidato à presidência da Câmara, o deputado Júlio Delgado
    O deputado federal Júlio Delgado (PSB-MG), candidato à presidência da Câmara (VEJA.com/Divulgação)

    O deputado Júlio Delgado (PSB-MG) lançou nesta segunda-feira a sua candidatura à presidência da Câmara e disse que vai entrar com um mandado de segurança no Supremo Tribunal Federal (STF) para tentar impedir a reeleição do atual presidente da Casa, Rodrigo Maia (DEM-RJ).

    Para Delgado, além de a candidatura de Maia ser inconstitucional, o fato de o deputado do DEM ter assinado, em 22 de dezembro, um ato definindo o rito da eleição para a Mesa Diretora da Câmara o impede de ser candidato na próxima quinta-feira. “Eu tenho a convicção de que o Rodrigo (Maia), atual presidente, não será candidato no dia 2 de fevereiro, ele está impedido por um próprio ato que ele subscreveu”, disse o deputado do PSB.

    Segundo Delgado, o regimento interno da Câmara afirma que no terceiro ano da legislatura, como é o caso agora, o presidente da Casa pode estabelecer o cronograma porque a Constituição proíbe a sua reeleição para o cargo. “Se o presidente da Câmara assinou um ato, dando o rito, a hora e o local da eleição, ele não pode ser candidato. E se ele for candidato, esse ato tem que ser nulo”, disse.

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    Para o deputado do PSB, se Maia assinou o ato do dia 22, é porque ele não tinha intenção de ser candidato, caso contrário não poderia ter deliberado sobre o assunto que lhe interessava diretamente. “Portanto, como deputado Rodrigo Maia não pode participar das eleições, abre um outro leque, e faz com que a gente tenha uma margem para lançar a candidatura”, afirmou.

    Delgado diz ainda que vai conversar com os demais candidatos para que eles também subscrevam a ação que será impetrada no Supremo. Até agora, outras três ações questionam a candidatura de Maia na Corte, uma delas impetrada pelo deputado André Figueiredo (PDT-CE), que também está na disputa. “Eu não tenho dúvida que nós temos hoje quatro ou cinco ações no Supremo e até na quinta podemos ter dezenas”, prevê o pessebista.

    Apesar da investida de Delgado, ministros do Supremo já sinalizaram que consideram a reeleição de Maia uma questão “interna corporis”, isto é, que diz respeito à Câmara e que não cabe à Corte interferir no assunto.

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    Candidatura avulsa

    Delgado também ressaltou que a sua candidatura é avulsa, ou seja, não tem o apoio do seu partido, o PSB, que já deliberou apoio à candidatura de Maia. Ele disse ainda que, se for eleito, manterá uma postura independente em relação ao governo do presidente Michel Temer. “A Câmara não precisa de um novo líder do governo, nem de um presidente de oposição”, ponderou.

    Até agora, a disputa pela presidência da Câmara conta com quatro candidatos. Além de Delgado, Maia e Figueiredo, o deputado Jovair Arantes (PTB-GO) também vai concorrer ao cargo. Até quinta-feira, porém, esse número pode aumentar. O PSOL, por exemplo, decide nesta terça se vai ou não lançar candidato próprio.

    (com Estadão Conteúdo)

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