Promoção do Ano: VEJA por apenas 4,00/mês
Continua após publicidade

‘É imprescindível ao sucesso da investigação’, diz Barroso sobre quebra de sigilo de Temer

Segundo despacho sigiloso, obtido por VEJA, inquérito envolvendo presidente apura suspeita de "delitos financeiros e contra a administração pública"

Por Thiago Bronzatto Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO Atualizado em 7 mar 2018, 12h02 - Publicado em 7 mar 2018, 11h43
  • Seguir materia Seguindo materia
  • O ministro do STF Luis Roberto Barroso e o presidente Michel Temer: quebra de sigilo é "imprescindível", diz magistrado (Rosinei Coutinho/SCO/STF e Marcos Corrêa/PR)

    Tão logo VEJA revelou que o ministro Luis Roberto Barroso, do Supremo Tribunal Federal (STF), autorizou a quebra do sigilo bancário do presidente Michel Temer num inquérito da Operação Lava Jato, o Palácio do Planalto saiu em defesa do emedebista. “Abusiva e desnecessária”, disse Carlos Marun, ministro da Secretaria de Governo, referindo-se à decisão do magistrado. “Anômala”, afirmou Eliseu Padilha, chefe da Casa Civil. Embora o governo tenha manifestado o seu descontentamento com a medida, Barroso disse que não se trata de uma ação “banal”. Em um despacho sigiloso, obtido por VEJA, o ministro escreveu: “Os fatos que motivaram o requerimento dos presentes procedimentos tampouco são triviais. E, como a experiência demonstra, no tipo de criminalidade aqui apurada – delitos financeiros e contra a administração pública –, a análise dos dados bancários e fiscais é imprescindível ao sucesso da investigação”.

    Em sua decisão, assinada no último dia 27 de fevereiro, Barroso autorizou não só o levantamento dos sigilos bancários e fiscais de Temer e seus amigos João Baptista Lima Filho, o coronel Lima, e o advogado José Yunes como também o acesso da Polícia Federal aos e-mails utilizados por Rodrigo Rocha Loures na Presidência da República e na Câmara dos deputados. O objetivo dessa medida é apurar se Temer recebeu propinas, por meio de seus aliados, para beneficiar a empresa Rodrimar, operadora no porto de Santos. O presidente e os demais suspeitos negam qualquer irregularidade.

    As quebras de sigilos bancários e fiscais abrange o período de 1º de janeiro de 2013 a 30 de junho de 2017. É a primeira vez que um presidente em exercício do mandato tem os seus dados financeiros abertos por ordem judicial. Em nota, a Secretaria de Imprensa da Presidência da República informou que Temer dará à imprensa total acesso a essas informações. “O presidente não tem nenhuma preocupação com as informações constantes de suas contas bancárias”, diz a nota.

    Publicidade

    Publicidade

    Matéria exclusiva para assinantes. Faça seu login

    Este usuário não possui direito de acesso neste conteúdo. Para mudar de conta, faça seu login

    Veja e Vote.

    A síntese sempre atualizada de tudo que acontece nas Eleições 2024.

    OFERTA
    VEJA E VOTE

    Digital Veja e Vote
    Digital Veja e Vote

    Acesso ilimitado aos sites, apps, edições digitais e acervos de todas as marcas Abril

    3 meses por 12,00
    (equivalente a 4,00/mês)

    Impressa + Digital
    Impressa + Digital

    Receba 4 Revistas no mês e tenha toda semana uma nova edição na sua casa (equivalente a 12,50 por revista)

    a partir de 49,90/mês

    *Acesso ilimitado ao site e edições digitais de todos os títulos Abril, ao acervo completo de Veja e Quatro Rodas e todas as edições dos últimos 7 anos de Claudia, Superinteressante, VC S/A, Você RH e Veja Saúde, incluindo edições especiais e históricas no app.
    *Pagamento único anual de R$118,80, equivalente a 9,90/mês.

    PARABÉNS! Você já pode ler essa matéria grátis.
    Fechar

    Não vá embora sem ler essa matéria!
    Assista um anúncio e leia grátis
    CLIQUE AQUI.