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Haddad cobra providências contra fake news e PSL quer investigações

Candidato petista disse que tem sido o "centro de calúnias" em campanha; partido de Bolsonaro fará um pedido próprio à PGR, que já acionou Polícia Federal

Por Da Redação 20 out 2018, 12h34
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  • O candidato à Presidência da República pelo PT, Fernando Haddad, afirmou, em Fortaleza, que tem sido “o centro de calúnias” de seu adversário Jair Bolsonaro (PSL). Ele cobrou providências para que sejam conduzidas investigações sobre o suposto grupo de empresários que financiaria o envio em massa de mensagens falsas anti-PT na plataforma WhatsApp.

    “Esperamos que com o tranco [de anteontem, 18], essas denúncias tragam prisão preventiva de algum empresário, para que eles denunciem em delação o que que aconteceu na campanha dele”, disse aos apoiadores que o aguardavam no Comitê Cultura, na Praia de Iracema.

    Na capital cearense, Haddad participou de um ato político ao lado da mulher, Ana Estela Haddad, dos deputados federais Luizianne Lins e José Guimarães, ambos do PT, e do candidato ao governo do Ceará pelo PSOL, Ailton Lopes. Ele reiterou as críticas ao adversário e ressaltou que “modéstia à parte, o Brasil precisa mais de um professor que de um miliciano”.

    Do lado do PSL, o presidente da sigla Gustavo Bebianno disse neste sábado que seu partido ingressará na segunda-feira (22) com uma ação na Procuradoria-Geral da República (PGR) para abertura de investigações sobre suposto esquema de disseminação de fake news anti-PT, pago por empresas, noticiado pela Folha de S.Paulo.

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    A procuradora-geral da República, Raquel Dodge, pediu nesta sexta que a Polícia Federal abra uma investigação para apurar se empresas têm disseminado, “de forma estruturada”, mensagens referentes a Bolsonaro e Haddad. A solicitação da procuradora foi enviada ao ministro da Segurança Pública, Raul Jungmann.

    A denúncia informa que a propagação de informações falsas é ampla e ocorre por meio da plataforma do WhatsApp. O assunto já está na Justiça Eleitoral. Nesta sexta, o ministro Jorge Mussi, do Tribunal Superior Eleitoral, abriu ação para investigar o suposto esquema.

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    Bolsonaro e sua equipe negam qualquer envolvimento no esquema. Segundo o candidato, ele que é vítima de notícias falsas. Hoje (20) pela manhã, o presidenciável foi à residência do empresário Paulo Marinho, no Jardim Botânico, no Rio de Janeiro, para gravar programas eleitorais.

    De acordo com assessores, Bolsonaro gravará entrevistas para a TV Aparecida e concederá exclusivas para rádios do Norte e Nordeste. Haddad passa o fim de semana no Nordeste onde tem compromissos em cidades do Ceará, Piauí e Maranhão.

    (com Agência Brasil e Estadão Conteúdo)

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