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Em quatro locais diferentes, haverá votação extra no primeiro turno

Três plebiscitos e a escolha do Conselho Distrital de Fernando de Noronha serão realizados junto com o primeiro turno das eleições

Por Agência Brasil Atualizado em 6 out 2018, 10h16 - Publicado em 6 out 2018, 09h26
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  • Três plebiscitos e a votação para a escolha de um Conselho Distrital estão previstos nessa eleição em quatro lugares diferentes do Brasil. Além de decidirem os votos para presidente da República, governador do estado, dois senadores, deputado federal e deputado estadual, Augusto Severo (RN), Fernando de Noronha (PE), Fortaleza do Taboão (TO) e Petrópolis (RJ) vão definir pautas locais.

    Os 101.000 eleitores de Petrópolis vão decidir o futuro das chamadas vitórias – carroças que circulam pelo centro histórico da cidade, saindo do Museu Imperial. A pergunta será: Você é a favor ou contra o uso de tração animal nos passeios turísticos realizados pelas charretes no município de Petrópolis?

    Nas vésperas do primeiro turno, a polêmica tomou as redes sociais e as ruas de Petrópolis. Celebridades contrárias ao uso de cavalos neste tipo de transporte têm publicado mensagens defendendo a substituição dos animais por carros elétricos, como foi feito na Ilha de Paquetá. Os defensores do sistema atual divulgaram um vídeo em que uma mulher puxa a charrete, com cinco pessoas em cima, para mostrar que os cavalos não fazem um trabalho penoso.

    Em Augusto Severo (RN) e Fortaleza do Taboão (TO), os eleitores vão decidir sobre mudanças nos nomes dos dois municípios. Augusto Severo poderá se chamar Campo Grande. Já Fortaleza do Taboão pode passar a ser chamada de Tabocão.

    Em Fernando de Noronha, será escolhido o Conselho Distrital. Serão eleitos os sete membros do órgão consultivo e de fiscalização local, cuja existência é prevista na Constituição de Pernambuco. O arquipélago tem 2.743 eleitores.

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    A votação extra acontece no fim, depois que o eleitor encerrar a digitação de seus votos para presidente da República, governador, senador (duas vagas), deputado federal e estadual. Segundo o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), as urnas nesses locais foram preparadas para receber a votação extra. Para o primeiro turno, foram organizados cinco tipos distintos de eleições, o que exigiu a modulação do sistema da urna eletrônica pela Secretaria da Tecnologia da Informação (STI). O Programa de Múltiplas Eleições, desenvolvido pela STI, permite a programação da urna eletrônica com composições que variam conforme as exigências de cada votação.

    Votação extra também no segundo turno

    No dia 28 de outubro, data do segundo turno, independentemente do resultado das eleições para presidente e para governador, os eleitores de 21 cidades vão às urnas escolher os prefeitos e vices. As eleições suplementares vão ocorrer nos municípios de Anamã e Novo Airão, no Amazonas; Aracoiaba e Croatá, no Ceará; Turvelândia, Planaltina, Davinópolis, Divinópolis de Goiás e Serranópolis, em Goiás; Bacabal, no Maranhão; Planalto da Serra, no Mato Grosso; Aperibé, Iguaba Grande, Laje do Muriaé e Mangaratiba, no Rio de Janeiro; Alpestre, no Rio Grande do Sul; Vidal Ramos, em Santa Catarina; e Araras, Rincão, Monte Azul Paulista e Monguaguá, em São Paulo.

    Conforme dados disponíveis no portal do TSE, de 2007 a 2017 foram realizadas no país 396 eleições suplementares para escolha de prefeitos e vices, além de duas para governadores e vices. Nesse período, o TSE destinou 68,3 milhões de reais para os pleitos extras, majoritariamente realizados porque os eleitos no período normal tiveram os mandatos cassados pela Justiça Eleitoral. Neste ano, a verba para eleição extra é 14 milhões de reais.

    O atual governador do Amazonas, Amazonino Mendes (PDT), por exemplo, foi eleito em agosto do ano passado, depois que o TSE confirmou a cassação da chapa que comandava o estado, formada por José Melo (Pros) e Henrique Oliveira (SD), acusados de compra de votos nas eleições de 2014. Já o governador do Tocantins, Mauro Carlesse (PHS), foi eleito em junho deste ano em substituição a Marcelo Miranda (MDB) que teve o mandato cassado por abuso de poder econômico também no pleito de 2014.

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