Eleições 2018: o que os candidatos pensam sobre segurança pública
Postulantes ao Planalto nas eleições de outubro se manifestaram sobre o combate à criminalidade e as leis sobre posse e porte de armas no Brasil
Alvaro Dias (Pode)
Defende o porte de armas e a flexibilização do Estatuto do Desarmamento. “Temos que estabelecer uma nova politica para o comércio de armas que seja ponderada e fuja dos extremos. Proibir ou liberar geral são receitas para o fracasso.”
Ciro Gomes (PDT)
Defende a instituição de um sistema nacional de segurança, que promova a integração das polícias pelo país. Também promete reforçar as agências de inteligência como forma de combate ao narcotráfico e às facções criminosas. É a favor do desarmamento.
Fernando Haddad (PT)
Defende uma política pela “segurança pública cidadã”, ou seja, baseada em programas sociais e combate às desigualdades nas regiões mais vulneráveis e violentas. É contra a legalização do porte de armas.
Geraldo Alckmin (PSDB)
Pretende criar uma Guarda Nacional, formada por homens que encerrarem o serviço militar obrigatório e não seguirem a carreira. Propõe aumentar o tempo máximo de internação de menores infratores de três para até oito anos. Defende flexibilizar o Estatuto do Desarmamento, para permitir a posse de armas em áreas rurais.
Guilherme Boulos (PSOL)
É contra o acesso dos cidadãos às armas. Defende unificar a segurança e investimentos em integração e inteligência. “O atual modelo de segurança pública não é bom nem para própria polícia”
Henrique Meirelles (MDB)
Defende a contratação de efetivo policial e investimento em equipamentos e inteligência.
Jair Bolsonaro (PSL)
Para combater a criminalidade, pretende promover o endurecimento de leis penais, fortalecer o policiamento e promover a revisão do Estatuto do Desarmamento.
João Amoêdo (Novo)
É a favor da revisão do Estatuto do Desarmamento, justificando que possuir armas é uma garantia individual do cidadão.
João Goulart Filho (PPL)
Defende a adoção de políticas sociais de combate às desigualdades sociais em conjunto com a implementação do Sistema Único de Segurança Pública (SUSP) e de comitês de gestão a nível federal, estadual e municipal.
José Maria Eymael (DC)
Pretende reformular o sistema penitenciário, para adotar uma nova política de ressocialização dos condenados, e integrar as políticas de segurança nas esferas nacional, estadual e municipal.
Marina Silva (Rede)
Para ela, o problema de segurança pública não se resolve “distribuindo armas para as pessoas” e defende políticas públicas para a população mais vulnerável.
Vera Lúcia (PSTU)
Ela não detalha o tema em seu plano de governo.