A ex-presidente Dilma Rousseff (PT) foi absolvida nesta quarta-feira, 14, no processo que analisa a compra da refinaria de Pasadena pela Petrobras em 2006. Na época, Dilma era ministra de Minas e Energia e presidente do Conselho de Administração da estatal.
Por unanimidade, os ministros do Tribunal de Contas da União avaliaram que o Conselho de Administração da Petrobras não teve responsabilidade no caso. Para o ministro do TCU, e relator do caso, Vital do Rêgo, os integrantes do Conselho não agiram “com dolo nem má-fé”.
“Não há evidências nos autos de que todos os envolvidos soubessem da existência desse esquema. Relativamente aos membros do Conselho de Administração, os documentos a eles apresentados e as informações neles presentes não indicavam contradições ou falhas que lhes permitissem vislumbrar que a proposta para a aquisição partia de valor bem superior”, explicou o relator.
Já o ex-presidente da Petrobras, José Sérgio Gabrielli, e os ex-diretores Paulo Roberto Costa e Nestor Cerveró foram condenados por prejuízos da Petrobras após a compra da refinaria. Eles foram condenados a pagar multa de R$ 110 milhões e oito anos de inabilitação para exercer cargos públicos. Cerveró também deverá pagar outra multa, no valor de R$ 67,8 mil.