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Problema está na relação dentro do Executivo, diz deputado sobre Haddad

Danilo Forte usa divergências entre o ministro e Lula para afirmar que não é o atrito do titular da Fazenda com o Congresso que atrapalha a governabilidade

Por Da Redação Atualizado em 24 Maio 2024, 14h30 - Publicado em 24 Maio 2024, 08h00

O deputado Danilo Forte (União Brasil-CE) foi o convidado desta sexta-feira, 24, no Três Poderes, de VEJA. Fortes, que é advogado e está no quarto mandato como deputado federal, preside a Comissão de Desenvolvimento Econômico da Câmara. Os jornalistas Marcela Rahal, Ricardo Ferraz, Matheus Leitão e Ricardo Rangel conversaram com o deputado sobre equilíbrio fiscal e outros tópicos que envolvem a atual política econômica do governo.

Na live, o deputado minimizou o bate-boca entre o ministro da Fazenda, Fernando Haddad, e parlamentares durante uma audiência pública na Câmara. “É natural o debate acirrado no Congresso, principalmente com a polarização.”

Ao comentar os problemas na governabilidade de Lula no terceiro mandato, Forte citou o exemplo do imbróglio na taxação de compras internacionais abaixo de 50 dólares. O deputado lembrou que, apesar de Haddad defender a cobrança de imposto para mercadorias abaixo desse valor, Lula citou esta semana que, se a lei for aprovada no Congresso, ele vai “vetar ou negociar”. “O problema não está na relação do Haddad com o Parlamento. O problema está na relação dentro do Executivo”, afirmou.

Sobre a meta fiscal, o parlamentar ressaltou que o problema causado pelas chuvas no Rio Grande do Sul, bem como o “aumento das despesas do governo este ano”, “vai de fato criar uma dificuldade para que se alcance o déficit zero”. “Diante disso, a gente precisa ter uma visão muito clara com relação ao que pode cumprir e até onde pode chegar”, ponderou.

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Danilo Forte também comentou a discussão entre Haddad e parlamentares bolsonaristas em comissão da Câmara nesta semana. Para ele, “é natural o debate acirrado no Congresso brasileiro e no mundo, principalmente com a polarização”. O deputado, porém, disse que o governo Bolsonaro, no ponto de vista da macroeconomia “fez o dever de casa” e no ponto de vista das despesas, “era mais seguro do que o governo atual”. Como solução do problema, o político citou a reforma tributária.

“O governo atual ampliou muito o espaço da despesa com o crescimento da máquina administrativa, com programa muitas vezes não tão exitosos. Não cabe ficar jogando pedra um no outro, cabe buscar um consenso na busca da solução. E a solução passa fundamentalmente pela reforma tributária. O que vai dar estabilidade, credibilidade e competitividade à economia brasileira diante do mundo hoje é a reforma tributária. O debate político ali, aquela provocação, é natural da política, mas tem que focar na questão de buscar uma contenção nesse crescimento da carga tributária que tá impedindo o Brasil de crescer e ter estabilidade no desenvolvimento econômico”, salientou.

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