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Cunha diz a Moro que tem mesmo problema de saúde de Marisa Letícia

No primeiro depoimento na Lava Jato, ex-deputado lê carta de próprio punho na qual afirma que tem aneurisma e que não tem condições de se tratar na prisão

Por Da Redação
Atualizado em 4 jun 2024, 20h01 - Publicado em 7 fev 2017, 19h29
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  • Eduardo Cunha
    O ex-deputado Eduardo Cunha (à esq.) chega à sede da Justiça Federal, em Curitiba (PR), para prestar depoimento ao juiz Sérgio Moro - 07/02/2017 (Paulo Lisboa/Brazil Photo Press/Folhapress)

    Após depor por três horas perante o juiz Sergio Moro, na Justiça Federal em Curitiba, o ex-presidente da Câmara e ex-deputado Eduardo Cunha (PMDB) leu uma carta de próprio punho na qual afirma que tem um aneurisma (dilatação anormal de um vaso sanguíneo) e que não tem condições de se tratar na prisão onde está detido atualmente.

    O problema de saúde é o mesmo que tinha a ex-primeira-dama Marisa Letícia Lula da Silva, mulher do ex-presidente Lula, que morreu na última sexta-feira após 11 dias internada no Hospital Sírio-Libanês – ela teve o aneurisma diagnosticado há cerca de dez anos.

    A audiência desta tarde foi o primeiro interrogatório do peemedebista diante de Moro e começou por volta das 15 horas. Responsável por aceitar o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff (PT), ele levou um calhamaço de folhas para a audiência em Curitiba.

    Até então, Cunha havia adotado o silêncio como estratégia. Oficialmente, ele não deu qualquer sinal à Polícia Federal e Ministério Público Federal de que quer colaborar com as investigações. Mas, logo após ser preso, contratou o criminalista Marlus Arns, de Curitiba, responsável por algumas das delações da Lava Jato.

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    Nesta ação, a segunda em que Cunha é réu na Lava Jato, o deputado cassado é acusado de ter recebido em suas contas na Suíça propinas de ao menos R$ 5 milhões referentes à aquisição, pela Petrobrás, de 50% do bloco 4 de um campo de exploração de petróleo na costa do Benin, na África, em 2011. O negócio foi tocado pela Diretoria Internacional da estatal, cota do PMDB no esquema de corrupção.

    O Ministério Público Federal sustenta que parte destes recursos foi repassada para Cláudia Cruz, mulher de Eduardo Cunha, também em contas no exterior – a transação está sendo investigada em outra ação, específica contra a mulher do peemedebista.

    (Com Estadão Conteúdo)

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