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Comissão de Ética impõe censura ética a Fernando Segovia

Em entrevista, o então diretor-geral da PF indicou a tendência de arquivamento de inquérito sobre Temer e insinuou possível punição a delegado do caso

Por Estadão Conteúdo Atualizado em 4 jun 2024, 16h40 - Publicado em 13 mar 2018, 21h28
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  • A Comissão de Ética Pública da Presidência da República decidiu impor uma censura ética ao ex-diretor-geral da Polícia Federal, Fernando Segovia, por causa de suas declarações a respeito de uma suposta tendência pelo arquivamento de inquérito contra o presidente Michel Temer (MDB) relacionado ao chamado Decreto dos Portos.

    De acordo com nota da comissão, a punição tem em vista a “ocorrência de infração ao Código de Conduta da Alta Administração Federal”, já que ele não poderia se manifestar sobre investigação policial ainda em curso. A censura ética é considerada pela comissão como uma “mancha no currículo” do servidor, mas não possui outras implicações administrativas.

    Segovia foi demitido em um dos primeiros atos de Raul Jungmann ao assumir o Ministério da Segurança Pública, no dia 27 de fevereiro. O delegado foi substituído por Rogério Galloro, que já havia ocupado o cargo de diretor executivo, uma espécie de número dois da corporação, na gestão de Leandro Daiello, antecessor de Segovia no cargo.

    A nomeação de Segovia, em novembro passado, foi cercada de desconfiança e atribuída à indicação de emedebistas investigados. Nos poucos mais de três meses que ficou à frente da PF, acumulou episódios polêmicos. Logo na posse, afirmou que só uma mala de dinheiro não era suficiente para provar crime de corrupção no caso envolvendo a mala de 500.000 reais recebida pelo ex-assessor da Presidência Rodrigo Rocha Loures.

    A principal polêmica, porém, foi a entrevista à agência Reuters, na véspera do Carnaval. Ao indicar a tendência do arquivamento do inquérito contra Temer, o diretor-geral da PF ainda deu a entender que o delegado Cleyber Malta Lopes poderia sofrer punições pela condução das investigações.

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